Olhar Direto

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Política MT

​quebra-quebra

Taques classifica protesto contra reformas como baderna e chama manifestantes de "fascistas"

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Taques classifica protesto contra reformas como baderna e chama manifestantes de
O governador Pedro Taques criticou duramente o protesto de quarta-feira (24), em Brasília, contra reformas na Previdência Social e na legislação trabalhista, que acabou em confronto com a polícia, vidraças de ministérios quebradas, salas invadidas, ambientes depredados e princípios de incêndios em prédios públicos.


Leia também:
Maggi e Novacki são retirados às pressas de Ministério da Agricultura após depredação e incêndio
 
Durante o evento Seminário Agronegócio a Força do Campo, realizado pelo Banco Santander, para uma plateia de empresários rurais, operadores do agronegócio e investidores, Taques chamou de “fascistas” os manifestantes que foram para as ruas da capital federal nesta semana protestar. O ato foi articulado por movimentos sociais que apontam nas reformas propostas por Temer uma supressão de direitos adquiridos dos trabalhadores e dos menos favorecidos.   
 
“Eu fico a pensar em um investidor de Chicago. Ele acorda cedo, pega um jornal, vai ler e lê que o Ministério da Agricultura foi queimado”, ilustrou Taques, para sustentar que atos como os de ontem atrapalham o ambiente de negócios do Brasil e prejudica a entrada de capital estrangeiro no país.
 
“Precisamos afastar o autoritarismo, afastar essa baderna que houve em Brasília ontem, afastar aqueles fascistas”, completou Taques. De acordo com o governador de MT, a sociedade precisa ficar atenta para não cair em autoritarismos, como o exemplo da Venezuela. “Afastar das nossas relações o ‘Chavismo’, o autoritarismo, o desrespeito à iniciativa privada, o desrespeito às regras de mercado, à livre iniciativa”.


 
Em entrevista à imprensa, ainda no evento, Taques se disse favorável a atos de protesto, desde que não excedam os limites da ordem pública. “O momento político que o Brasil vive é muito grave, veja a baderna que fizeram ontem em Brasília, fizeram no Rio de Janeiro. Manifestação é um direito constitucional, nós lutamos muito, pessoas morreram para que muitos tivessem o direito hoje de manifestação. Agora manifestação não combina com baderna, manifestação não combina com ofensa à integridade física das pessoas, manifestação não combina com quebra de patrimônio público e patrimônio particular”.
 
Fogo no Mapa
 
Um dos ministérios atacados pelos manifestantes foi o da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. No momento do quebra-quebra, o ministro Blairo Maggi estava no prédio e teve de deixar o local quando a situação parecia sair do controle. Além dos vidros estilhaçados, os manifestantes atearam fogo na recepção.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet