Personagem frequente em situações pouco amistosas com o governador Pedro Taques (PSDB), o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Antônio Joaquim, afirmou que o mal-estar entre os dois – amplamente noticiado pela imprensa local – é um “episódio superado”.

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“Eu acho que é um episódio superado, aconteceu e todo mundo assistiu, mas da minha parte eu relevo. Eu tenho o dever, como presidente de uma instituição, de harmonizar as minhas relações, inclusive com o governador do Estado. Eu devo reconhecer que houve um ruído, houve um problema, mas da minha parte isso não está errado”, disse nesta quinta-feira (25), durante o III Encontro Nacional Sobre Cooperação para Prevenção e Combate à Corrupção.

O imbróglio teve início há exato um mês, no dia 25 de abril, quando Antônio Joaquim anunciou que iria ingressar com uma ação judicial contra o Governo, em função da Secretaria de Fazenda negar o repasse de informações sobre a arrecadação de impostos da exportação.

Em ato contínuo, Taques acusou o conselheiro de usar o Tribunal como “puleiro eleitoral” e afirmou que o TCE estaria “se rebaixando mais uma vez”, ao permitir que Antônio Joaquim, “auto-declarado candidato”, movesse uma ação que, para ele, tinha motivações políticas.

Com relação ao mandado de segurança ingressado pelo TCE contra a Sefaz, este foi negado pelo desembargador José Zuquim que, em seu despacho, utilizando linguagem disse que o Poder Judiciário nada tem a ver com o embate político entre o presidente do TCE e o governador.