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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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CASO DOS GRAMPOS

Taques convoca coronel Jorge Catarino para investigar o envolvimento de ex-comandante da PM em esquema de grampos

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Taques convoca coronel Jorge Catarino para investigar o envolvimento de ex-comandante da PM em esquema de grampos
O governador Pedro Taques (PSDB) convocou o coronel da reserva da Polícia Militar, Jorge Catarino Morais Ribeiro, para conduzir as investigações no caso do suposto envolvimento do ex-comandante da PM, coronel Zaqueu Barbosa e do cabo Gerson Luiz Ferreira Corrêa Júnior, presos na última terça-feira (23), no esquema dos “grampos” telefônicos operados por um núcleo da Polícia Militar de Mato Grosso nos últimos anos.


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Nesta quinta-feira (25), o coronel aposentado da Polícia Militar de Mato Grosso, Denézio Pio da Silva, que havia sido designado para comandar as investigações, desistiu de atuar no caso.

Conforme as informações da Polícia Militar, o coronel informou que, desde que entrou para a reserva, atua como advogado e prestou serviços para o também coronel Zaqueu Barbosa. Portanto, ele se declarou suspeito para presidir o inquérito que irá apurar a conduta dos colegas.

Zaqueu é apontado pelo juiz Marcos Faleiros, da Vara de Crimes Militares do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), como o principal contato com os magistrados que autorizavam as interceptações telefônicas ilegais.

A afirmação está na sentença que determinou a prisão de Zaqueu e do cabo Gerson Luiz Ferreira Correa Júnior, que também é acusado de envolvimento no caso.

No texto, Zaqueu aparece como sendo responsável por viabilizar os grampos, mantendo para isso “contato pessoal” com os juízes. Já o cabo Gerson Correa seria o responsável por formalizar os pedidos, prorrogações e relatórios de inteligência dos grampos militares à Justiça.

Os grampos revelados em uma reportagem do Programa Fantástico, no dia 14 de maio, teriam atingido principalmente os adversários políticos do governador Pedro Taques (PSDB). Segundo a reportagem, o promotor responsável pela investigação do caso, Mauro Zaque, havia denunciado o caso ao governador. Mas, Taques nega que tenha sido avisado.

O coronel Zaqueu pediu demissão em janeiro de 2016, após um atrito entre a cúpula da Polícia Militar e o então secretário de Segurança Pública (Sesp), Mauro Zaque, que é o responsável por denunciar o suposto esquema de escutas ilegais, que monitorava números de diversas pessoas de relevância do Estado, incluindo a deputada estadual, Janaína Riva (PMDB).
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