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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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CRIME EM BRASNORTE

PM autor de chacina teria forjado flagrante contra dona de prostíbulo antes de cometer assassinatos

Foto: Reprodução/Facebook

Maria Auxiliadora dos Santos, 42, morta na chacina na cidade de Brasnorte.

Maria Auxiliadora dos Santos, 42, morta na chacina na cidade de Brasnorte.

O soldado da Polícia Militar Rhael Jaime Gonçalves, 24, teria forjado um flagrante de tráfico de drogas contra a dona do prostíbulo Maria Auxiliadora dos Santos, 42. Foi a descoberta da falsa ocorrência que gerou a transferência do policial da cidade de Brasnorte para Tangara da Serra. Irado com a punição, o PM se vingou invadindo o local na madrugada da última quinta-feira (22) e matando quatro pessoas. 


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As informações são da Polícia Civil e embasam o inquérito que investiga a morte de Maria Auxiliadora e mais três pessoas identificadas como Feitosa Comin, 22, Marlene dos Santos Marques, 40, Adilson Matias, 46. Doa quatro alvos dos disparos, apenas um não morreu no local do crime, mas acabou falecendo horas depois, já hospitalizado.
 
Ainda segundo a PJC, o material apresentado pelo policial na suposta falsa apreensão sequer era entorpecente. Ele seria indiciado pelo crime. Com base nessas informações, o Comando da Polícia Militar da cidade de Tangará da Serra fez o pedido de transferência de cidade.
 
Antes mesmo que a transferência fosse cumprida, o militar cometeu a chacina com seu comparsa Lucas Rafael Fernandes, de 26 anos. Após o crime, o soldado voltou ao quartel onde negou a autoria dos homicídios, porém foi detido pelo Subcomandante da Polícia Militar de Brasnorte que o apresentou imediatamente ao delegado de polícia da cidade, Waner dos Santos Neves.
 
Na manhã desta sexta-feira, a Polícia Militar, divulgou nota na qual informa que o soldado está sob acusação dos quatro homicídios e se encontra preso no quartel da PMMT em Tangará da Serra. Conforme a nota, na unidade militar o soldado não terá privilégios, cumprirá a medida em regime fechado, em cela adaptada para recebê-lo.
 
A instituição esclarece que a transferência atende exigência do Código de Processo Penal Militar (CPPM), o qual determina que militar em cumprimento de prisão provisória deve ser recolhido em unidade da Polícia Militar.
 
De acordo com a Corregedoria da Polícia Militar, para casos como o do soldado Rahel não é instaurado Inquérito Policial Militar, mas Sindicância Demissória.

O corregedor-geral, coronel Alexandre Correa Mendes, explica que o soldado Rahel ainda cumpre estágio probatório de três anos, período compreendido entre a nomeação e a aquisição da estabilidade ao qual todo servidor de cargo efetivo é submetido. O soldado ingressou na PMMT em novembro de 2015.

A Corregedoria explica ainda que o soldado deverá permanecer no quartel do 7ºCR até ser sentenciado pela Justiça ou excluído da corporação militar. 
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