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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Secretário e mais três são presos suspeitos de participação em esquema de grampos

Foto: Gcom

Secretário e mais três são presos suspeitos de participação em esquema de grampos
A Justiça determinou a prisão do secretário da Casa Militar, Evandro Alexandre Ferraz Lesco, e seu adjunto, o tenente coronel Ronelson Jorge Barros além de mais dois militares. Todos são suspeitos de atuarem no esquema de grampos ilegais operados por policiais militares em Mato Grosso.


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Eles deverão passar por audiência de custódia e posteriormente deverão ficar detidos em um batalhão especializado, como preconiza o estatuto da Polícia Militar. O destino dos presos deverá ser definido pelo juiz que comandar a audiência.

A informação sobre a prisão de Lesco vazou mais cedo, o que acabou provocando a troca do comando da PM. O corregedor-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Corrêa Mendes, e o diretor da PM, tenente-coronel Victor Paulo Fortes Pereira, é que teriam vazado as informações.
 
Eles teriam “alertado” Lesco e Airton Benedito Siqueira Júnior, de Justiça e Direitos Humanos sobre um possível mandado de prisão contra eles. José Adolpho de Lima Avelino Vieira, da Casa Civil, também teria sido avisado da prisão de Lesco e Siqueira Júnior. No entanto, Benedito Siqueira não teve a prisão decretada.
 
O coronel Evandro Ferraz Lesco seria o responsável por adquirir os equipamentos que supostamente eram usados para grampear ilegalmente cidadãos comuns no Estado.

Seis prisões
 
Além das quatro prisões de hoje, seguem detidos o coronel da Polícia Militar (PM) Zaqueu Barbosa e o cabo Gerson Luiz Ferreira Golveia Júnior. Eles foram presos no último dia 23 de maio por decisão é do juiz da Vara de Crimes Militares, Marcos Faleiros sob o argumento de que soltos poderiam destruir provas.
 
Os grampos
  
Reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, revelou na noite do dia 14 de maio, que a Polícia Militar em Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas que não eram investigadas por crime nenhum no Estado. A matéria destaca como vítimas a deputada estadual Janaína Riva (PMDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca. Eles são apenas alguns dos “monitorados”, dentre medicos, empresários, funcionários públicos etc.

Os grampos foram conseguidos na modalidade “barriga de aluguel”, quando investigadores solicitam à Justiça acesso aos telefonemas de determinadas pessoas envolvidas em crimes e no meio dos nomes inserem contatos de não investigados. Neste caso específico, as vítimas foram inseridas em uma apuração sobre tráfico de drogas.

A decisão pela prisão, do juiz da Vara de Crimes Militares, Marcos Faleiros, salienta ainda que a interceptações clandestinas geram intraquilidade por violação dos princípios básicos.
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