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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Associação dos oficiais diz que troca do comando foi “aberração” e questiona a quem interessam os grampos

Foto: Reprodução

Associação dos oficiais diz que troca do comando foi “aberração” e questiona a quem interessam os grampos
Foi com extremo estranhamento que o presidente da Associação de Oficiais (Assof), tenente coronel Wanderson Siqueira, recebeu a informação de que o comando da Polícia Militar de Mato Grosso foi trocado na tarde de sexta-feira (23), após oficiais vazarem informações sobre prisões envolvendo suspeitos de atuarem em grampos telefônicos ilegais operados em Mato Grosso.


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A Assof estuda convocar coletiva de imprensa ou se posicionar por meio de nota oficial sobre o que classifica como “aberração”, segundo as palavras de Siqueira, em entrevista concedida ao Olhar Direto por telefone na manhã deste sábado. Para ele, a troca do comando foi uma atitude que não reflete compromisso com a segurança pública de Mato Grosso.
 
“Temos que nos perguntar a quem interessam esses grampos? Quem os determinou? É surreal imaginar que um grupo de coronéis se reuniu e por conta própria resolveu grampear políticos”, argumenta. Ele diz ainda esperar que a troca de comando não guarde motivações que não vieram a público ainda.
 
O Governo de Mato Grosso resolveu trocar o comando da PM na tarde de sexta-feira após tomar conhecimento de que o corregedor-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Corrêa Mendes, e o diretor da PM, tenente-coronel Victor Paulo Fortes Pereira teriam vazado as informações sobre prisões de envolvidos no esquema de grampos ilegais. Eles teriam “alertado” alvos da prisão antes que elas acontecessem. Com isso, os dois também acabaram presos.
 
A Assof também discorda da prisão de ambos. De acordo com Siqueira, os dois não chegaram a atrapalhar as investigações. Ele cita as prisões ocorridas ainda ontem como prova disso. Sustenta ainda que ambos são funcionários públicos, possuem residência fixa e não têm como prejudicar as investigações. Apesar disso, reforça a confiança na Justiça e nas investigações.
 
Como o inquérito sobre os grampos ilegais corre sob sigilo, Siqueira optou por não comentar as prisões do secretário da Casa Militar, Evandro Alexandre Ferraz Lesco, seu adjunto, o tenente coronel Ronelson Jorge Barros, do tenente coronel Januário Antônio Edwiges Batista, atual comandante do 4º Batalhão, em Várzea Grande, e do cabo Torezan, cedido ao Gaeco.
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