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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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grampos telefônicos

PM vai sempre defender interesses da sociedade, garante secretário sem polemizar prisão de seis coronéis

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

PM vai sempre defender interesses da sociedade, garante secretário sem polemizar prisão de seis coronéis
Sem querer polemizar sobre a prisão de cinco coronéis e um tenente-coronel no caso das intercepetações telefônicas, o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Roger Jarbas, afirmou  ao Olhar Direto que a Polícia Militar sempre irá defender aos interesses da sociedade. 


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Jarbas declarou ainda que todas as investigações relativas ao esquema sobre os grampos estão em curso. Em decorrência do novo 'episódio', o Governo do Estado determinou a substituição do comando geral da PM.  

Na última sexta-feira, 23, o então corregedor da PM, coronel Alexandre Mendes, e o diretor de Inteligência da PM, tenente-coronel Victor Fortes, foram presos após serem vazarem a informação de que os secretários de Estado Evandro Lesco (Casa Militar) e Airton Siqueira (titular de Justiça e Direitos Humanos) estavam na mira do Judiciário em razão de suposto envolvimento no caso.

Na mesma data, após ser informado pelos dois membros do staff quanto ao 'aviso', Pedro Taques (PSDB) pediu providências ao Tribunal de Justiça. No final da tarde, por determinação do desembargador Orlando Perri, o coronel Lesco foi preso e nenhuma ordem de prisão foi emitida contra o coronel Siqueira.

Estão presos os coronéis Evandro Lesco, o  tenente-coronel Januário Batista, o coronel Ronelson Barros, além de Fortes e Mendes. O coronel Lesco foi levado para sede da Academia da PM no bairro Costa Verde, em Várzea Grande. Já o coronel Januário encontra-se no Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Ronelson na sede do 4º BPM, também em Várzea Grande. 

O ex-comandante geral, Zaqueu Barbosa (preso em 23 de maio) teve a prisão prorrogada por determinação judicial, a pedido do encarregado do inquérito policial militar, coronel Jorge Catarino Moraes.

Para a Associação dos Oficiais de Mato Grosso (Assof), a troca do comando geral é uma 'aberração'. O tenente-coronel Wanderson Nunes - que preside a institiuição - a troca do comando foi uma atitude que não reflete compromisso com a segurança pública de Mato Grosso.

“Temos que nos perguntar a quem interessam esses grampos? Quem os determinou? É surreal imaginar que um grupo de coronéis se reuniu e por conta própria resolveu grampear políticos”, argumentou ao Olhar Direto.
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