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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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À ESPERA DE ALIADOS

Wellington diz que governo vai mal e oposição trabalha projeto para 2018, mas evita se colocar como pré-candidato

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Wellington diz que governo vai mal e oposição trabalha projeto para 2018, mas evita se colocar como pré-candidato
Enquanto 2018 não chega, a oposição trabalha um projeto para o desenvolvimento de Mato Grosso, que passa pelo próximo processo eleitoral. E, por enquanto, o projeto fica acima dos nomes, deixados num plano inferior, embora sejam considerados “bem-vindos” o ex-prefeito Mauro Mendes (PSB), de Cuiabá, e o conselheiro Antônio Joaquim Neto, presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE).  

 
A análise partiu do presidente reginoal do PR, senador Wellington Fagundes, ao revelar que seu nome não é prioritário, neste momento, diante da necessidade de dicussão de um projeto alternativo para Mato Grosso. E por considerar que o desempenho da gestão do governador José Pedro Taques (PSDB) está mal, não há pressa.

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“Pode ser que esteja bem até lá [2018]. Se ele estiver bem, é porque o Estado vai estar bem. Hoje ele está mal. Hoje, a avaliação é ruim”, criticou Fagundes, após participar de evento recente, na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, citando a saúde e a segurança como áreas que deixam a desejar.
 
“A administração hoje tem avaliação ruim. Se melhorar é o que todos nós desejamos... quem sabe, possa encontrar uma melhor forma de ajudar a população de Mato Grosso. Hoje, na área da saúde, a situação é praticamente de caos”, enfatizou Welligton Fagundes, partindo para o confronto em campo aberto, fugindo do seu estilo quase sempre ambíguo. “Na segurança, da mesma forma. Tivemos problema sério na questão dos grampos; quase crise institucional que existe em Mato Grosso”, atacou ele.
 
Pelo fato de o governador estar no exercício do mandato, porém, Wellington coloca Pedro Taques como favorito. “Cabe a quem está no mandato e que tem direito à releição, fazer o bem, procurar melhorar a administração, procurar ouvir, procurar dialogar, para chegar em condições [de vencer]”, ensinou o presidente regional do PR.
 
No estilo bate-assopra, Fagundes revela esperar melhora no governo Taques. “Como a advertência que fizemos, na saúde, desde o ano passado, mesmo com os recursos [federais], as coisas estão piorando a cada dia. Nós queremos e esperamos que o governo procure aprimorar nos serviços prestados ao cidadão”, avaliou Wellington Fagundes, seis vezes deputado federal e em seu primeiro mandato, no Senado.
 
O debate sobre um projeto alternativo, ao invés de nomes, surge justamente como estratégia para aguardar Mauro Mendes e Antônio Joaquim, entre outros descontentes com o governo tucano. “A nossa posição é muito clara: não deflagrar nomes agora, antes da hora. Nosso papel é exatamente aglutinar [os oposicionistas] e buscar forças para que possamos ajudar mais Mato Grosso a apresentar a melhor alternativa ao eleitor”, sintetizou Wellington.
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