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Rei morto, rei posto

Valtenir minimiza possível debandada do PSB e sonda parlamentares de outros partidos

11 Jul 2017 - 12:03

Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda / Da Redação - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Valtenir minimiza possível debandada do PSB e sonda parlamentares de outros partidos
Malquisto por grande parte dos filiados ao PSB em Mato Grosso, o atual presidente da sigla, deputado federal Valtenir Pereira, demonstrou tranquilidade perante a possibilidade de debandada das principais lideranças do partido no Estado. E se, como diz o ditado, “rei morto, rei posto”, Valtenir afirmou que já articula a vinda de parlamentares de outros partidos para a legenda.


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“É natural [a saída dos filiados], nós também temos conversado com parlamentares de outros partidos que possuem uma ideologia mais próxima do PSB. Esse é um processo da democracia”, avaliou o presidente, que ainda pode enfrentar na Justiça uma eventual cassação de seu mandato pelo descumprimento da janela de troca partidária. Valtenir deixou o PMDB no mês passado, para retornar ao PSB.

Quanto aos nomes que estaria sondando para uma possível filiação ao PSB, o presidente preferiu manter a discrição. “Estrategicamente, é importante que essas conversas se mantenham no campo dos bastidores”, avaliou.

Valtenir, que deixou o PSB em 2013, voltou para o partido a convite do presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, o mesmo que dissolveu a executiva estadual que era comandada pelo deputado federal Fabio Garcia (PSB) e todo o grupo reunido por Mauro Mendes (PSB) - Eduardo Botelho, Oscar Bezerra, Max Russi e Mauro Savi, entre outros.

Em 2013, ao “abandonar” o partido para comandar o recém-criado PROS, Valtenir levou consigo 11 dos 12 prefeitos eleitos pelo PSB em Mato Grosso, além de parte dos vereadores.

Em nome de prefeitos, vereadores e deputados estaduais e federais que rejeitaram em uníssono a liderança do atual presidente, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, chegou a dizer que sua relação com Valtenir era como “água e óleo”, ou seja, não se misturam.

No entanto, apesar dos ataques públicos, Valtenir afirmou esta semana que está conversando com o “grupo dos excluídos” e que já enxerga o ambiente mais tranquilo em relação ao período em que assumiu a presidência do PSB.

“Estamos conversando de forma individual, esperando baixar a poeira, o ambiente a cada dia que passa está ficando mais tranquilo e a gente vai continuar com a mesma serenidade como dirigente partidário”, disse. 
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