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Sábado, 20 de abril de 2024

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COBRANÇA DE DEFINIÇÃO

“Ninguém aguenta mais que MT seja chacota do Brasil por causa de obras da Copa”, afirma conselheiro Moisés Maciel ao defender VLT

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Conselheiro Moisés Maciel diz que obra parada é

Conselheiro Moisés Maciel diz que obra parada é

O coordenador da Rede de Controle da Gestão Pública de Mato Grosso, conselheiro substituto Moisés Maciel, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), defendeu que as instituições envolvidas na discussão sobre a retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), encontrem uma alternativa viável, em caráter de urgência. Moisés Maciel avalia que o debate sobre o modal se encerrou há cinco anos e que agora a obra deve ser concluída, para que Mato Grosso deixe de ser chacota nacional, porque a Copa da Rússia – junho 2018 – está há menos de um ano.

 
“O governo de Mato Grosso está discutindo com os deputados estaduais, o Ministério Público Estadual e o e Ministério Público Federal, buscando saída para este impasse. Porque ninguém mais agüenta, como sociedade mato-grossense, ser motivo de chacota Brasil afora por causa dessa questão das obras da Copa [que não foram concluídas]. Estamos quase chegando à Copa da 2018; a Copa das Confederações até acabou, e a Copa da Rússia está aí”, argumentou ele, para a reportagem do Olhar Direto, na saída do Palácio Paiaguás. O conselheiro defendeu que o governo do Estado com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público de Mato Grosso (MPE) encontrem logo um denominador comum.

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Decisão do Poder Judiciário determina que o governo de Mato grosso apresente uma alternativa viável em três dias – a vencer no final da tarde da próxima segunda-feira (24). No mesmo despacho, começa a contar na terça-feira (25) o prazo de três dias para que o Consórcio VLT Cuiabá apresente a sua proposta.
 
“Obra parada é prejuízo para a sociedade mato-grossense. Para a sociedade brasileira, toda obra parada é um prejuízo. É um prejuízo para cada família. É um prejuízo para cada cidadão”, observou ele, para a reportagem do Olhar Direto.
 
Além de prejudicar as finanças públicas, segundo o coordenador da Rede de Controle, a obra paralisada do VLT rasgando coração de Cuiabá e Várzea Grande, causa até mesmo prejuízo psicológico. “É um prejuízo  psicológico para a sociedade. E é um prejuízo real no orçamento público, porque está saindo dinheiro de outras políticas públicas”, ponderou Moisés Maciel.
 
O coordenador da Rede de Controle justificou que somente o governo de Mato Grosso é quem tem legitimidade para decidir o que se vai fazer. “Os órgãos de controle, juntamente com a sociedade, vão olhar a governança. Vão olhar qual a melhor decisão que o Poder Executivo do Estado vai tomar, em nome de toda a sociedade”, avaliou o conselheiro substituto.
 
Mesmo diante dos percalços, Moisés Maciel se mostra otimista. “Eu tenho certeza que esse diálogo entre o governo de Mato Grosso e os Ministérios Públicos vai trazer a melhor solução para a sociedade mato-grossense”, complementou o coordenador da Rede de Controle.
 
A Rede de Controle de Mato Grosso possui dezenas de instituições e entidades, como Controladoria Geral do Estado (CGE), Auditoria Geral do Estado (AGE), Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), Controladoria Geral da União (CGU), Ministério Público Federal (MPF), Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público de Contas (MPC), Tribunal de Contas da União (TCU), Caixa Econômica Federal (CEF), Receita Federal (RFB) e Polícia Federal (PF), entre outras.
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