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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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AGRESSIVIDADE À CONCESSÃO

Carlos Avalone defende aumento da renúncia fiscal: “sem incentivos, Mato Grosso seria um estado pobre”

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Carlos Avalone recebeu a missão de Pedro Taques em buscar investimentos para Mato Grosso

Carlos Avalone recebeu a missão de Pedro Taques em buscar investimentos para Mato Grosso

A atração de investimentos para Mato Grosso, principalmente indústrias, não é possível sem uma política agressiva de incentivos fiscais. E, embora haja previsão de R$ 3,6 bilhões para 2018, o novo secretário Carlos Avalone Júnior, de Desenvolvimento Econômico (Sedec), defende incremento no volume, já que, neste quesito, Mato Grosso se encontra muito atrás, no Centro-Oeste, sendo facilmente superado por Goiás e Mato Grosso do Sul.

 
O entendimento do secretário da Sedec é que a utilização do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) como instrumento de atração para gerar emprego e renda e, por conseqüência, melhorar o Produto Interno Bruto (PIB) exige ousadia e tempo certos. Ele revelou que o governador José Pedro Taques (PSDB) lhe confiou a missão.
 
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“Vamos comparar somente a região Centro–Oeste. Mato Grosso é quem menos renunciou: cerca de 15% de seu ICMS, em torno de 1,2% do seu PIB. Já Goiás tem renúncia de 51% do ICMS ou cerca de 4,7% do PIB”, comparou Avalone Júnior. “Temos que destacar que todo o empenho de fomentar a expansão produtiva do Estado, no atual governo. A indústria gera emprego de qualidade e gera divisa. E a agenda da competitividade é crucial”, argumentou o novo titular da Sedec, que é suplente de deputado estadual pelo PSDB.

“A nossa agricultura empresarial é pujante. Por exemplo, em 2015, foram  57 milhões de toneladas. Mato Grosso é o maior exportador de grãos do Brasil. E o governador [Pedro] Taques trabalha para que o haja a industrialização de parcela da produção”, ponderou o secretário de Desenvolvimento Econômico.
 
“A nossa área plantada atual de 9,5 milhões de hectares, com um pouco mais de agressividade, pode saltar para 26,1 milhões de hectares. Isso mantendo a área de preservação permanente atual, ou seja, 60% da área  total de 56 milhões de hectares”, comparou Carlos Avalone.
 
O secretário de Desenvolvimento Econômico compreende que a busca do equilíbrio fiscal é necessária, mas sem perder de vista o desenvolvimento. “É essencial o crescimento da geração de emprego, mesmo moderado, com renda, para a redução das desigualdades sociais. A prudência na política fiscal é essencial, porque a gestão fiscal e econômica nos dão segurança para superar virtuosamente as instabilidades que ainda marcam o cenário nacional”, ponderou ele.
 
O fato de estar distante dos grandes centros consumidores, na visão de Carlos Avalone, obriga Mato Grosso a ser criativo e ousado, em sua ação de macro economia. “E vamos cumprir os compromissos do programa de governo, no que compete ao fomento do setor produtivo e políticas setoriais. E é certo: consolidando Mato Grosso como exemplo do Estado líder de desenvolvimento sustentável. Portanto, o desafio maior é reduzir o custo Mato Grosso. E aumentar a competitividade, por meio de um ambiente econômico e institucional, alinhado com as melhores referências internacionais”, complementou Avalone Júnior.
 
Sobre a cobrança de maior fiscalização dos incentivos fiscais, ele crê que o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado (TCE), entre outras instituições, tendem a contribuir positivamente com os demais órgãos que participam da política de atração de investimentos.
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