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Denúncia do MP

Taques deve decidir hoje se exonera ou não secretários presos em esquemas de grampos

21 Jul 2017 - 12:30

Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda / Da Redação - Érika Oliveira

Foto: Gcom

Taques deve decidir hoje se exonera ou não secretários presos em esquemas de grampos
O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que irá decidir ainda nesta sexta-feira (21) se vai exonerar ou não o secretário da Casa Militar, coronel Evandro Lesco e o adjunto da pasta, coronel Ronelson Barros, presos no dia 23 de junho por envolvimento no esquema de grampos ilegais operados em Mato Grosso por policiais militares. À época das prisões, Taques havia determinado somente o afastamento provisório de ambos.


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“Ação penal não significa condenação, eles [Lesco e Barros] vão ter direito à ampla defesa. Eles foram denunciados, eu tive conhecimento da denúncia ontem, vamos tomar essa decisão hoje [sobre exonerá-los]”, disse o governador, durante o lançamento do programa Arena+.

Nesta sexta, o governador voltou a defender que os coronéis não sejam prejulgados e reafirmou que não coordenou e que não tinha conhecimento de nenhum dos esquemas de grampos ilegais praticados no Estado.  

“Eu já prendi um promotor de Justiça que foi denunciado e depois ele foi absolvido. Eu não posso prejulgar antes da condenação. Eu não mandei fazer, não pedi para ninguém fazer. E tem que ser investigado”, afirmou.

Desde a confirmação dos mandados de prisão em face dos secretários, expedidos pelo desembargador Orlando de Almeida Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o coronél Wesley de Castro Sodré, então Comandante Regional do CR 7 (Tangará da Serra e região) responde interinamente pela Chefia da Casa Militar. O afastamento dos secretários, que até o momento é provisório, não está sendo remunerado.

Na segunda-feira (17), o Ministério Público do Estado de Mato Grosso ofereceu denúncia criminal contra os militares acusados de promoverem as interceptações telefônicas ilegais.

Além dos coronéis Lesco e Barros, foram denunciados também Zaqueu Barbosa, Januário Batista e Gerson Correa Junior. Os cinco vão responder pelos crimes de Ação Militar Ilícita, Falsificação de Documento, Falsidade Ideológica e Prevaricação, todos previstos na Legislação Militar. 
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