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caso jardim tropical

Bandidos alegam que invadiram casa de advogado de Riva por "necessidade"; Consumo de álcool atrapalhou negociação

22 Jul 2017 - 08:26

Da Redação - Patrícia Neves/ Da Reportagem Local - André Garcia Santana

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Bandidos alegam que invadiram casa de advogado de Riva por
Os assaltantes Renato de Miranda, de 31 anos, e Odair de Castro, de 27 anos, afirmaram aos policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que decidiram roubar pois estavam "passando necessidade" e por isso invadiram a residência do advogado Mário Ribeiro de Sá, de 74 anos, que acabou sendo refém por quase dez horas nesta sexta-feira (21), no bairro Jardim Tropical, em Cuiabá. Minutos antes de ser levado para Central de Flagrantes, Renato beijou a esposa grávida de sete meses que acompanhava o desfecho do roubo e sequestro que ele promovia.


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A informação foi divulgada pelo tenente-coronel da PM, Ronaldo Roque, que passou quase dez horas negociando a rendição da dupla e a liberação dos advogados Mário Ribeiro de e Elvira Ribeiro, de 54 anos. Os dois homens invadiram a residência do casal, no bairro Jardim Tropical,  por volta das 4h. Da sacada, a mulher percebeu e acionou a polícia, sendo rendida logo em seguida junto a seu marido. 

Segundo checagem realizada pela Polícia Militar, Renato possui passagens por crime de roubo e porte ilegal de arma de fogo. Foi ele quem assumiu a frente nos diálogos e também o que se mostrou mais agressivo, tendo ameçado os militares por diversas vezes. Da rua ouvia-se seus gritos, além do barulho da porta da frente, fechada violentamente diante de cada negativa com os negociadores.Odair, por sua vez,possui ainda três passagens criminais. 

Ao Olhar Direto, o tenente-coronel explicou que a dupla estava alcooalizada, fato que prejudicou a negociação, considerando as bruscas mudanças de humor potencializadas pela bebida. Ao longo do procedimento foi exigido pelos criminosos que a imprensa e os policiais militares deixassem  o local, em um ciclo exaustivo de avanços e retrocessos junto aos acusados. 

"Chegamos e a equipe com nosso negociador e nosso objetivo, dentro de um processo de gerenciamento de crise, é o de  preservar vidas", declarou o militar após ser questionado sobre o longo processo de negociação.
Ele ponderou ainda que a grande dificuldade se deu por conta da mudança de ânimos. "A gente ficou, observando, resguardando a vida dos reféns, que saíram sem ferimentos". 

No decorrer da ação, os criminosos chegaram a tentar fugir do local levando a dona da casa, Elvira, como escudo humano. Já no início da tarde Renato arrastou a advogada do portão até o meio da rua, onde uma das viaturas estava parada. No entanto diante da impossilbidade de fuga, desistiu e retornou com a vítima para o interior da casa. 

Após a rendição, a dupla foi levada para Central de Flagrantes, no bairro Carumbé, na capital. Lá, Renato demonstrou extrema agressividade e chegou a ameaçar um jornalista. Levado para cela, ele gritava para que as algemas fossem retiradas. A dupla vai responder por crimes de cárcere privado, roubo e danos além de danos ao patrimônio público já que durante o transporte para à delegacia, danificaram a viatura da Polícia Militar.
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