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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Governo garante mais três meses de repasses e impede paralisação dos filantrópicos

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Governo garante mais três meses de repasses e impede paralisação dos filantrópicos
O Governo de Mato Grosso acaba de anunciar que irá garantir mais três meses de repasses para os hospitais filantrópicos, impedindo assim paralisação das atividades por insuficiência financeira. O governador Pedro Taques (PSDB) assumiu o compromisso após longa reunião com representantes dos hospitais, deputados e secretários.


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“O estado de Mato Grosso por um período repassou para as filantrópicas um determinado valor e este valor será, a partir de agora, repassado por mais três meses: R$ 2,5 milhões. Nós reavaliaremos isso ao final do segundo mês”, informou Taques.
 
A expectativa é que o dinheiro comece a ser repassado dentro de 10 a 15 dias.  De acordo com o governador, o Estado ainda planeja contratualizar com os filantrópicos cirurgias eletivas para diminuir uma fila que hoje chega a quase nove mil pessoas. Sāo cirurgia geral, vascular, ortopédica , urológica e ginecológica.
 
“É bom que se diga que existe um déficit de R$ 12 milhões, mas este déficit não é uma dívida do Estado para com os filantrópicos, mas o Estado de MT se comprometeu, junto com os filantrópicos, que nós vamos buscar meios para que esses déficit possa ser superado”, completou.
 
Presente na reuniāo, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), fez questão de lembrar que o recurso usado para solucionar o problema está vindo do Governo do Estado, que segundo ele tem se empenhado muito para solucionar a crise.
 
O presidente do Hospital Santa Helena, Marcelo Sandrin, foi categórico ao dizer que a saída apresentada pelo governo irá salvar vidas.  De acordo com ele, os filantrópicos nāo quiseram em momento nenhum afrontar ou desafiar o governo ao anunciar a possibilidade de encerramento das atividades.
 
“Foi exatamente o fato de que nāo teríamos recursos em curtíssimo espaço de tempo se nāo tivéssemos esse salva vidas, essa injeçāo na veia para que nós comprássemos insumos para que a gente continuasse a atender”.

Veja abaixo a nota pública assinada após o término da reuniāo:



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