Enaltecendo a beleza do cerrado durante o inverno, a florada dos Ipês é um fenômeno que encanta os cuiabanos. Durante esta época, as folhas da árvore vão caindo aos poucos e ficam somente as flores. Com suas flores de cores vivas, o Ipê se destaca das demais árvores. Na capital, várias árvores estão espalhadas em diversas regiões. Um projeto da Secretaria Municipal do Meio Ambiente prevê a plantação de 300 mil mudas de árvores em Cuiabá, entre elas o regional Ipê-do-cerrado.

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O secretário municipal de meio ambiente, Juares Silveira Samaniego, disse que o projeto começa nas escolas municipais, mas depois deve ser levado a outros espaços da cidade. O projeto, realizado em parceria com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, pretende plantar 300 mil mudas de árvores na capital mato-grossense em três anos. Entre elas, o Ipê.

A árvore tem entre 4 a 8 metros de altura, em média, e além de suas belas flores, sua casca e entrecasca têm propriedades medicinais e podem ser utilizadas para diversos tratamentos. O nome Ipê significa casca grossa e é uma palavra de origem Tupi. No território nacional pode ser visto com mais frequência nas regiões de cerrado e caatinga.

Na região do bairro Goiabeiras, vários exemplares da árvore podem ser admirados. Com flores rosas ou amarelas, a florada também faz com que seja formado um “tapete” de flores pelas calçadas. O Ipê também está espalhado pelas redondezas do Palácio Paiaguás, do Parque das Águas, nas avenidas Fernando Corrêa, Lava Pés e Avenida do CPA.

A florada do Ipê só acontece uma vez ao ano e somente durante este período é possível contemplar toda a beleza da árvore. Para os que gostariam de tê-la em casa, a recomendação é de que sejam plantadas a uma profundidade considerável, de pelo menos dois metros, uma vez que suas extensas e fortes raízes podem causar rachaduras em paredes e calçadas.

Além do projeto de plantação das 300 mil mudas, a Secretaria de Meio Ambiente também tem projetos para revitalização e criação de parques, como o Parque do Caju no CPA e o Bosque da Vida no Jardim Universitário, e ações para recuperação e criação de praças na capital.