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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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O cidadão mato-grossense me conhece e conhece esse cidadão, compara Pedro Taques sobre delação de Silval

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

O cidadão mato-grossense me conhece e conhece esse cidadão, compara Pedro Taques sobre delação de Silval
O governador Pedro Taques (PSDB) voltou a dar esclarecimentos em um veículo de comunicação nacional sobre ter sido citado pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB), em acordo de delação premiada. Em uma entrevista ao redator-chefe da “IstoÉ Dinheiro”, Carlos Sambrana, e ao editor de política da “IstoÉ”, Germano Oliveira, Taques negou, mais uma vez, qualquer envolvimento com recebimento de propina e disse que o cidadão mato-grossense sabe diferenciá-lo de seu antecessor.


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“A delação não pode servir de instrumento de vingança de adversários políticos. Eu nunca recebi dinheiro de caixa 2 da JBS ou de quem quer que seja. E o ex-governador de Mato Groso, que é meu adversário, meu inimigo, na sua delação, ele disse que ouviu dizer que eu teria recebido caixa 2 da JBS”, afirmou o governador, mais uma vez.

“Este cidadão, que roubou do Estado de Mato Grosso em quase R$ 1 bilhão, até o tapete do Palácio foi levado, desapareceu. Agora, faz um acordo, vai pagar R$ 76 milhões, uma fazenda no meio do mato, um avião velho, vai ficar na sua cobertura e joga para cima de todos. O cidadão mato-grossense me conhece e conhece esse cidadão que está fazendo esse tipo de insinuações”, disparou Pedro Taques.

O governador foi questionado pelos jornalistas se o fato de ter sido citado na delação de Silval teria atrapalhado, de alguma forma, a condução de sua gestão. “De nenhuma forma, o meu nome não está envolvido nas delações, eu fui citado pelo ex-governador Silval Barbosa dizendo que ele ouviu dizer. Mas todos sabem que eu sou inimigo político dele, inimigo político que eu me orgulho”, respondeu.

O tucano afirmou, ainda, que não se abalou com as declarações de Silval e, usando uma de suas conhecidas frases feitas disse que estava ciente de que poderia ter de enfrentar tais situações quando decidiu deixar o cargo de procurador-geral da República e entrar para a política.

“Faz parte do jogo político. O político tem a sua intimidade relativizada. Quando eu decidi sair do Ministério Público sem me aposentar, sem me licenciar, me exonerei, deixei um cargo vitalício, eu sabia que pedras existiriam. De pedrada de louco e coice de mula ninguém está livre”, declarou.

Na entrevista, Taques aproveitou para promover as potencialidades econômicas do Estado e disse que “o Brasil precisa conhecer mais Mato Grosso”. Neste sentido, destacou ainda que, apesar das imagens que foram divulgadas a nível nacional, em que políticos aparecem embolsando dinheiro, Mato Grosso é um Estado de pessoas honestas.

“Eu quero dizer a sociedade brasileiro que Mato Grosso é um Estado de pessoas sérias, decentes, que trabalham e que produzem muito para o Brasil. O nosso Estado não pode ser julgado por causa daqueles que cometem crimes”, atestou.  

Assista AQUI a entrevista completa de Pedro Taques. 
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