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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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irritado com críticas

Taques recorda que "apanhou" por ser contra troca do BRT e agora só terminará VLT com ‘preço justo’

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Pedro Taques assegura que nada será jogado

Pedro Taques assegura que nada será jogado

A conclusão das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vai acontecer quando houver viabilidade jurídica e pelo preço correto e com tarifa justa. A projeção partiu do governador José Pedro Taques (PSDB) ao lembrar que na época de definição do novo formato, em 2011, apanhou mais do que “cachorro de bugre” por ser contrário à mudança de modal e defender a manutenção do Bus Rapid Transit (BRT).

 
“Eu e o senador Blairo Maggi fomos os únicos a defender publicamente a manutenção do BRT, que já tinha até financiamento assegurado. Fomos contra o VLT. Apanhava pra caramba na imprensa, a cada manifestação [contrária ao VLT], no Senado”, citou ele, nesta quarta-feira (13), durante entrevista ao programa SBT Comunidade (TV Rondon), ancorado pelo apresentador Agnelo Corbelino.
 
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Num contexto ampliado, Pedro Taques confessou sua irritação com aqueles que te criticavam quando era contrário o VLT e agora exigem pressa, na conclusão. “Aqueles que criticavam o meu papel contra o VLT, quando eu era senador, agora ficam criticando porque não terminamos o VLT. Eles valorizaram a bandalheira da administração  passada. Só se pensava em roubar”, atacou ele, sem citar nomes – até 2016 as críticas com maior contundência eram do atual prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), de Cuiabá, e da deputada estadual Janaína Riva (PMDB).
 
Pedro Taques lembrou que foi vítima de toda sorte de ataques, quando se postou contrário do Veículo Leve sobre Trilhos. “Eu apanhei mais  do que vaca na horta. Me chamaram de pertencente à máfia do combustível por causa disso. Sempre mantendo a minha coerência. Foram para a Europa e trouxeram o VLT dentro do bolso”, afirmou o chefe do Poder Executivo.
 
Na vitoriosa campanha eleitoral de 2014, ele se comprometeu em concluir a obra, mas sem deixar as mazelas na obscuridade. “Eu disse: não jogarei o lixo para baixo do trilho. Tenho programa eleitoral tratando disso. Nós queremos terminar o VLT, mas com preço razoável; no preço que o cidadão possa pagar, no modelo de operação e tarifário exeqüível. Temos estudos a respeito disso. É possível”, observou Taques, no SBT Comunidade.
 
Para demonstrar que não foi omisso, recordou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) com o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal ajuizaram ação contra o Consórcio VLT Cuiabá, em 2015.
 
E mais: a Operação Descarrilo surgiu, a partir de dados encontrados em auditoria realizada pela Controladoria Geral do Estado (CGE).  “Fizemos o relatório da KPMG para apontar custo e viabilidade da obra. Veio a Operação Descarrilo, que se fundamenta no relatório número 13, da CGE, que nossa administração mandou fazer logo no início. MP entendeu que houve corrupção e mandei suspender a negociação com o Consórcio VLT muito antes da delação”, sintetizou o governador, se referindo ao novo cenário, após a denúncia do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
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