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​trabalhos não param

Botelho minimiza impacto da Malebolge: “Congresso tem 200 investigados e funciona normalmente”

17 Set 2017 - 08:00

Da Reportagem Local - Erika Oliveira/ Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Botelho minimiza impacto da Malebolge: “Congresso tem 200 investigados e funciona normalmente”
O deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), presidente da Assembleia Legislativa, tenta demonstrar, ainda que na retórica, a normalidade no parlamento estadual, após a operação Malebolge, deflagrada pela Polícia Federal na manhã de quinta-feira (14), com 64 alvos de busca e apreensão, incluindo casas e gabinetes de deputados estaduais.


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Em rápida entrevista concedida na manhã desta sexta-feira, pouco mais de 24 horas após o início dos trabalhos da PF, Botelho comparou a investigação com as que ocorrem paralelamente na Câmara e Senado Federal e defendeu que a AL não pode parar.
 
“O Congresso Nacional tem mais de 200 investigados e está funcionando normalmente”, comparou Botelho, durante ato de lançamento da ala pediátrica do Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande. Ele afirmou que irá reforçar aos deputados o apelo para que as investigações não interfiram no andamento dos trabalhos legislativos, principalmente neste momento em que a PEC do Teto de Gasto entra em debate.
 
“Isso [operação da Polícia] já era esperado, teve denúncia, então evidentemente teve a investigação”, minimizou o presidente da Assembleia. A operação teve como base as informações repassadas pelo ex-governador Silval Barbosa, que em delação premiada homologada no STF entregou às autoridades um esquema de pagamento de “mensalinho” aos deputados estaduais em troca da manutenção da governabilidade durante a gestão 2010-2014. Apesar de defender o clima de normalidade, Botelho afirmou que os deputados receberam a ação da PF “com muita tristeza”.
 
Além do gabinete de deputados estaduais, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, foram afastados os conselheiros Antônio Joaquim, Valter Albano, José Carlos Novelli, Waldir Júlio Teis e Sérgio Ricardo Almeida.

De acordo com a delação de Silval Barbosa, os membros do órgão fiscalizador cobravam propina em troca de não criarem problemas para os programas de governo. 
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