A Assembleia Legislativa de Mato Grosso deve votar ainda hoje, na sessão ordinária das 17h, se o deputado Gilmar Fabris (PSD) permanece ou não no Centro de Custódia da Capital. Até lá, a movimentação tem sido intensa nos bastidores para juntar quórum para a sessão.

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Desde que a delação de Silval Barbosa veio a público, o número de deputados nos corredores da AL caiu consideravelmente. A operação Malebolge, deflagrada na última quinta, tende a dificultar ainda mais que se atinja quórum para as votações.
 
O presidente da AL, deputado Eduardo Botelho (PSB), limitou-se a dizer que a votação será realizada no horário regimental. A reportagem apurou que pelo menos dois parlamentares têm se empenhado em ligar para os pares para convocá-los para a sessão de hoje.
 
A Polícia Federal informou que notificou no último sábado a Assembleia Legislativa sobre a prisão de Gilmar Fabris. Agora, o Legislativo precisa decidir em plenário o futuro de Fabris, com base no Artigo 29 da Constituição de Mato Grosso, combinado com o Artigo 53 da Constituição da República, que trata da imunidade parlamentar. A decisão sobre a prisão necessita de maioria absoluta.  
  
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Independentemente do que decidir a Assembleia, a defesa do deputado Estadual Gilmar Fabris (PSD) solicitou, com urgência, a revogação da prisão, junto Supremo Tribunal Federal. Em documento assinado no último dia 16, o advogado Zaid Arbid manifesta pedido de desconsideração do estado de flagrância e, consequentemente, a revogação da prisão preventiva e da suspensão do exercício do mandato parlamentar. 

“Foram atribuídos ao deputado Gilmar Donizete Fabris graves injustos, como se em estado técnico de flagrância, sobretudo quanto ao crime de embaraço à investigação criminal envolvendo a organização criminosa. A priori, estes injustos foram apreendidos pelo eminente ministro relator com as mesmas tintas fortes dos termos em que redigidos, motivos determinantes para, antes os maldosos deboches que sugerem, justificar as enérgicas e imediatas medidas cautelares adotadas”, queixa-se o advogado Zaid Arbid.