A manifestação escrita do tenente-coronel da Polícia Militar, Erleno Pereira de Aquino, sobre as acusações feitas contra ele de acúmulo de funções por trabalhar na presidência da Federação das Unimeds do Estado de Mato Grosso, além de ser servidor do Estado, já passou pela Corregedoria Geral da Polícia Militar e foi encaminhada ao comandante geral da PM, Marcos Vieira da Cunha.

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O promotor Célio Fúrio, da 9ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, já instaurou inquérito para apurar a conduta do tenente-coronel Erleno e de outros servidores do Estado, que são acusados de acúmulo de funções por também assumirem cargos na diretoria da Unimed Cuiabá. Além do procedimento no MPE, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) também apura o caso.

Erleno e os servidores Eloar Vicenzi, Hudson Marcelo da Costa e Arlan Ferreira, foram acusados de acúmulo de funções por, além de trabalharem para a Unimed, possuírem vínculos empregatícios com o Estado, o que infringe a Lei Complementar Estadual nº 4, de 1990, que estabelece a proibição aos servidores estaduais de “participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer comércio e, nessa qualidade, transacionar com o Estado”.

De acordo com o corregedor-geral da PM, coronel Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, a manifestação chegou à Corregedoria há aproximadamente 15 dias e já foi encaminhada ao comandante Cunha. O corregedor afirma que não houve crime e o caso não deve ser encaminhado ao Tribunal Militar.

A reportagem do Olhar Direto entrou em contato com o tenente coronel Erleno, mas ele se manifestou dizendo apenas: “Eu já enviei meu posicionamento, não tenho nada a dizer, quero deixar isto com a Corregedoria agora.