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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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delação monstruosa

Fórum Sindical pede afastamento de deputados estaduais citados por Silval e "lava" AL; veja vídeo e fotos

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Fórum Sindical pede afastamento de deputados estaduais citados por Silval e
O Fórum Sindical do Estado de Mato Grosso pede o afastamento de dez deputados estaduais dos cargos na Assembleia Legislativa. Em protesto contra a corrupção, os servidores resolveram literalmente "lavar" o prédio da AL, manchado simbolicamnete com as marcas da corrupção do governo Silval Barbosa. O ex-governador delatou parlamentares e entregou à Justiça vídeos em que deputados da legislatura passada recebiam suposto "mensalinho" em dinheiro vivo. 


O argumento usado pelos servidores para pedir o afastamento foi a própria delação de Barbosa, homologada no Supremo Tribunal Federal, e que veio a público no mês passado, sendo usada como base para a operação Malebolge, que além de cumprir mandados de busca e apreensão em gabinetes da AL, prefeituras, Tribunal de Contas do Estado e residência de autoridades, afastou cinco conselheiros do TCE.

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Em nota, o Fórum cita nominalmente os deputados Ondanir Bortolini “Nininho” (PSD), Baiano Filho (PSDB), José Domingos Fraga (PSD), Romoaldo Júnior (PMDB), Wagner Ramos (PSD), Oscar Bezerra (PSB), Gilmar Fabris (PSD), Silvano Amaral (PMDB), Wancley Charles Rodrigues de Carvalho (PV) e José Eduardo Botelho (PSB).



No entanto, constam da delação de Silval, mas não aparecem na nota do Fórum, os nomes de Sebastião Rezende (PSC), Mauro Savi (PSB), Guilherme Maluf (PSDB), Pedro Satélite (PSD) e Dilmar Dalbosco (DEM), além do hoje deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), e dos prefeitos Emanuel Pinheiro (PMDB), Luciane Bezerra (PSB) e Thelma de Oliveira (PSDB), respectivamente de Cuiabá, Juara e Chapada. Outros citados na delação de Silval que exercem cargos públicos são Alexandre Cesar, procurador do Estado e Herminio Jota Barreto, servidor da Secretaria de Fazenda.
 
“É fato público o qual todos os meios de comunicação deram publicidade através da delação do ex-governador Silval Barbosa, bem como a operação Melebolge, que estes deputados são citados, de forma que enxovalharam o nome da Assembleia Legislativa, tornando insustentável a manutenção de seus mandatos”, sustentam os servidores.
 
“Que sejam garantidas todas as prerrogativas do Foro Privilegiado, inclusive a ampla defesa e o contraditório, mas que os mesmos sejam afastados de seus mandatos, pois não possuem condições morais para aprovar qualquer projeto que diga respeito aos Servidores Públicos do Estado”, completa o texto.
 
Manifestação
 
A manifestação dos servidores começou em frente ao Palácio Paiaguás e só depois seguiu para a porta da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Além de bradarem contra a corrupção, os manifestantes ainda iniciaram o ato cobrando as pautas funcionários públicos do Detran, que estão em greve por conta de reajuste salarial.
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