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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Procurador diz que MP só poderá analisar pedido do Fórum Sindical quando STF compartilhar delação de Silval

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Procurador diz que MP só poderá analisar pedido do Fórum Sindical quando STF compartilhar delação de Silval
O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Mauro Curvo, afirmou que o Ministério Público do Estado (MPE) só vai poder se manifestar acerca da ação proposta pelo Fórum Sindical, que pede o afastamento de dez deputados estaduais, depois que obtiver o compartilhamento das provas apresentadas pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB), em seu acordo de colaboração premiada. O pedido do Fórum foi entregue oficialmente nesta terça-feira (19).


O teor oficial do acordo hoje encontra-se exclusivamente em posse da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux. Cabe a este autorizar o compartilhamento, o que, mesmo com as visitas de Mauro Curvo, e do presidente da Associação Mato-Grossense do Ministério Público (AMMP), o promotor Roberto Aparecido Turin, em Brasília, não acontece.

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“Vamos analisar esse pedido, vamos ver o que a gente consegue. Tenho certeza que assim que a gente tiver o compartilhamento das provas, que estão lá no Supremo, a gente vai conseguir adotar providencias”, disse Mauro Curvo, em entrevista exclusiva à reportagem do Olhar Direto.

Em protesto, nesta terça-feira, os servidores resolveram literalmente "lavar" o prédio da Assembleia Legislativa, manchado simbolicamente com as marcas da corrupção do governo Silval Barbosa. O ex-governador delatou parlamentares e entregou à Justiça vídeos em que deputados da legislatura passada recebiam suposto "mensalinho" em dinheiro vivo.

O argumento usado pelos servidores para pedir o afastamento foi a própria delação de Barbosa, homologada no Supremo Tribunal Federal, e que veio a público no mês passado, sendo usada como base para a operação Malebolge, que além de cumprir mandados de busca e apreensão em gabinetes da AL, prefeituras, Tribunal de Contas do Estado e residência de autoridades, afastou cinco conselheiros do TCE.

Embora o teor da colaboração de Silval já esteja disponível na internet e as filmagens, todas publicadas no Youtube, elas não configuram provas oficiais. Além disso, cogita-se nos bastidores que pelo menos dois volumes da delação – que envolveriam o Tribunal de Justiça e o Ministério Público – ainda estejam sob sigilo do Supremo.
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