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Terça-feira, 19 de março de 2024

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PROVAS VAZARAM

Candidatos relatam fraude e pedem anulação em concurso para delegado; salário inicial de R$ 19 mil

Foto: Reprodução

Candidatos relatam fraude e pedem anulação em concurso para delegado; salário inicial de R$ 19 mil
Candidatos do concurso público para formação de cadastro de reserva para o cargo de delegado de polícia substituto da Polícia Judiciária Civil (PJC), que está sendo realizado na tarde deste domingo (08), estão pedindo a anulação do certame após identificarem uma série de irregularidades na aplicação das provas, entre elas, o vazamento de fotos dos gabaritos e a violação dos envelopes, que deveriam estar lacrados. Mais de 13 mil candidatos estavam inscritos no concurso, cujo salário inicial era de R$ 19.316,49 com jornada de trabalho de 40 horas semanais.  

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Uma das principais irregularidades denunciadas foi quanto ao vazamento de fotos da folha de respostas da prova. O concurso estava marcado para as 15h, no entanto, por volta das 14h diversas imagens do gabarito já circulavam em grupos de whatsapp. O uso de aparelhos eletrônicos no local das provas era proibido.



Além disso, à reportagem do Olhar Direto, alguns candidatos que não quiserem se identificar disseram que o envelope em que as provas estavam, que deveria estar lacrado, chegou violado as salas onde as provas seriam aplicadas.

Em um dos locais onde a prova deveria ser aplicada, um delegado precisou entrar na sala para acalmar os ânimos dos candidatos que causaram tumulto após perceber que os pacotes haviam sido abertos. Ele alegou que o erro teria sido ocasionado pela gráfica responsável pela impressão das provas, mas que tal fato não implicaria no andamento do concurso.

Conforme o edital, o concurso está sendo realizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) e pela PJC-MT, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O edital fixava ainda a proibição de entrada de aparelhos eletrônicos do tipo: máquinas calculadoras, agendas eletrônicas, celulares, tablet, gravadores, pendrive, notebook, máquina fotográfica, etc. Também não eram liberados a entrar com relógios, óculos escuros, lápis, lapiseira, borracha, acessórios (chapéu, boné, gorro, etc), entre outros itens relacionados.



Outro lado

A reportagem do Olhar Direto entrou em contato com a assessoria da PJC, que embora, segundo o edital, também esteja responsável pela aplicação das provas, alegou que a responsabilidade pelo certame seria integralmente do Cebraspe.

A Cebraspe se manifestou na noite de domingo por meio de nota. Veja a íntegra.

"O Cebraspe informa que a primeira fase do concurso público para o cargo de Delegado da Polícia Judiciária Civil do Mato Grosso (PJC/MT) – a aplicação das provas escritas objetivas e escrita dissertativa – ocorreu com sucesso em Cuiabá (MT).

Este Centro informa que os envelopes de prova são confeccionados de plástico e, no momento que são lacrados, podem acabar com leves rugas devido à cola utilizada. O malote de provas, que carrega os envelopes até as salas, permaneceu com seu lacre de aço intacto até o momento da abertura frente aos candidatos.

Quanto às imagens que circulam nas redes sociais, o Cebraspe ressalta que, conforme regras editalícias, os candidatos que usarem celulares ou smartphones dentro das salas de provas, dentre outros aparelhos eletrônicos, serão eliminados do concurso".

 Atualizada às 8h51



(Colaborou Rogério Florentino)
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