"Escutas ilegais", "Sistema Guardião", "Grampolândia", termos já comuns ao vocabulário mato-grossense torna-se debate agora na imprensa nacional. A reportagem especial da revista
Isto É desta semana, entitulada
"As escutas ilegais na Procuradoria Geral da República", levanta a hipótese de que o expediente ilegal possa ter sido recorrente no gabinete do ex-procurador geral Rodrigo Janot. Equivalente do esquema ilegal de grampos telefônicos supostamente realizado pela Polícia Militar de Mato Grosso, que resultou na violação da privacidade de políticos, médicos, advogados e jornalistas, o método empregado nas investigações de Janot pode ter atingido até mesmo colegas de gabinete. Uma fonte de
Isto É revela que, há poucas semanas, manteve uma conversa com um grupo de procuradores sobre uma reportagem que dizia respeito à PGR. Em seguida, recebeu um telefonema "estranho" de um chefe de gabinete de Janot, como se ele soubesse do conteúdo da conversa. “Bem, eu nunca tive o número dele. Nem tampouco ele teve o meu. Foi muita coincidência ou uma intimidação?”, questiona.
Leia a reportagem: As escutas ilegais na Procuradoria Geral da República