A realização do diagnóstico da situação financeira de Mato Grosso, com o cruzamento de diversas informações, pela equipe econômica do governador Pedro Taques (PSDB), demonstra que, sem a PEC do Teto de Gastos, há sério risco de o poço não ter fundo. Os estudos acabaram chegando a resultados que permitem subsidiar recomendações pontuais para a política administrativo-financeira do Estado, no curto e médio prazo, com cenários bastante preocupantes. O governo de Mato Grosso está cumprindo o seu dever casa e, em sendo assim, a ampliação do contingenciamento de recursos públicos no orçamento de algumas secretarias de Estado, com maiores cortes, são essenciais para as boas práticas de gestão e eficácia da PEC do Teto. Desde 2008, existe um descompasso entre o incremento das receitas e o crescimento das despesas. A prioridade à folha de pagamento dos servidores públicos continua, mas a dinâmica de pagamentos de outras despesas tendem a sofrer novas correções, com ou sem a PEC.