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Sábado, 20 de abril de 2024

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Feldner rebate críticas do MP e dispara: "A gente não se pauta por notícias de WhatsApp"

Foto: Reprodução

Feldner rebate críticas do MP e dispara:
A delegada Ana Cristina Feldner, responsável por investigar o caso dos grampos ilegais em Mato Grosso, rebateu as críticas feitas pelo Ministério Público Estadual (MPE) e defendeu a legalidade do depoimento colhido do cabo da Polícia Militar Gerson Luiz Ferreira Corrêa Júnior, na última segunda-feira (16): “A gente não se pauta por notícias de WhatsApp”.


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“Foi um depoimento legal, embasado dentro da total legalidade. Nós ouvimos as pessoas, às vezes, criticando porque já havia a decisão do ministro do STJ e por que a Polícia Civil estaria trabalhando? Eu quero ressaltar que esse trabalho foi legal. Os conhecedores da lei sabem que a gente só deve tomar conhecimento de forma oficial, após uma intimação oficial. Nós fomos intimados da decisão do STJ às 19h54 de segunda-feira, o que mostra que a Polícia Civil trabalhou de forma incessante e realmente de forma árdua. Durante todo o tempo dessa investigação, nós não tivemos descanso”, disse a delegada em entrevista ao Cadeia Neles, na última quinta-feira (19).
 
A delegada afirmou que não entendeu a nota do Ministério Público, que disse ter “estranhado” o fato de o depoimento ter ocorrido após a decisão do ministro Mauro Campbell, do STJ, requisitando toda a investigação.  Além disto, acrescentou que causou tristeza o fato da crítica ter partido do próprio órgão, que durante os trabalhos proferiu mais decisões contrárias do que favoráveis às representações feitas por ela.
 
“Lamentavelmente, o Ministério Público criticou o fato da Polícia Civil ter tomado esse depoimento, o que nós vimos com bastante tristeza porque é uma instituição que tem conhecimento da lei e sabe que o que se vale é o oficial, a gente não se pauta por notícias de WhatsApp. Um órgão sério, com seriedade, a Justiça se pauta por comunicações oficiais”, criticou.
 
Além disto, a delegada ainda disse ter visto com “estranheza” o fato do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) ter criticado publicamente o trabalho dela e do delegado Flávio Stringueta após ter sido revelado que o cargo Gerson Corrêa, que já atuou no Gaeco, apontou que o órgão teria realizado grampos ilegais.
 
“É difícil falar do que está dentro da cabeça do outro, mas, pela lógica, tudo leva a crer que talvez seja isso porque o depoimento dele faz revelações do órgão do Gaeco e, na sequência vem essa crítica. A crítica deveria ser ao fato do conteúdo, da informação. Se isso for comprovado, é um absurdo. As críticas devem ser no sentido de realmente querer a apuração e não criticar porque está se tomando um depoimento e que esse depoimento vem a revelar isso. É este fato que nos causa bastante estranheza”, rebateu.
 
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao Ministério Público de Mato Grosso, não enxerga fundamentos verídicos na acusação feita pelo cabo PM Gerson Corrêa Júnior contra a juíza Selma Arruda e o promotor de Justiça Marco Aurélio Castro. Segundo o órgão, as acusações no caso dos grampos tentam fortalecer o crime organizado.
 
Gerson, preso acusado de participar do esquema de interceptações, incriminou Selma e o promotor de terem inventado um suposto atentado contra a magistrada para grampear o ex-governador Silval Barbosa e o ex-presidente da Assembleia Legislativa José Riva.
 
Selma e Marco Aurélio
 
Trecho de um documento encaminhado ao desembargador Orlando Perri, antigo relator do caso no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, aponta que o cabo da PM revelou a irregularidade ocorrida, segundo ele, com anuência de Marco Aurélio.
 
O membro de MPE teria determinado que Gerson criasse uma história como cobertura para dar início à interceptação de pessoas suspeitas de tramarem a morte de Selma Arruda.
 
Os suspeitos no atentado seriam o ex-governador Silval Barbosa e ex-deputado José Riva.
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