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Quarta-feira, 17 de abril de 2024

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Infelizes

Delegado que investiga grampos avalia que Gaeco não sabe se defender e parte para o ataque

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Delegado que investiga grampos avalia que Gaeco não sabe se defender e parte para o ataque
O delegado Flavio Stringueta, que auxilia a delegada Ana Cristina Feldner nas investigações dos grampos ilegais, disse que o Ministério Público Estadual (MPE) foi “infeliz” na nota em que disse ter “estranhado” o fato de o depoimento ter ocorrido após a decisão do ministro Mauro Campbell, do STJ, requisitando toda a investigação. Para ele, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) não sabe se defender e “parte para o ataque”.


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“Achei que foram muito infelizes nesta nota. Foi muito mal elaborada. Ao invés de atacarem a informação, atacaram a forma como ela foi produzida. Isso não muda que a informação existe. Ainda que fosse feita de forma irregular, o que não ocorreu, seria só refazer o ato. Deu a impressão que o MP sugeriu que nós delegados forçamos aquela situação e produzimos uma informação errada”, disse o delegado ao Olhar Direto.
 
Stringueta ainda acrescentou que o Gaeco é “uma instituição que merece respeito, mas quando tem a imagem maculada de alguma forma, não sabe se defender, partiram para o ataque. Não adianta reclamar. É igual estão fazendo com o áudio do Joesley [Batista], não atacam o que foi gravado e sim a forma, como se não tivessem dito aquilo”.
 
Em nota, o Gaeco diz que “repudia qualquer tentativa de envolvimento de Promotores de Justiça que integram ou integraram o Grupo no ‘escândalo dos grampos’”. Acrescenta também que “ter “estranhado” o fato do Militar ter prestado depoimento após a decisão do STJ, requisitando toda a investigação”.
 
Selma e Marco Aurélio
 
Trecho de um documento encaminhado ao desembargador Orlando Perri, antigo relator do caso no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, aponta que o cabo da PM revelou a irregularidade ocorrida, segundo ele, com anuência de Marco Aurélio.
 
O membro de MPE teria determinado que Gerson criasse uma história como cobertura para dar início à interceptação de pessoas suspeitas de tramarem a morte de Selma Arruda.
 
Os suspeitos no atentado seriam o ex-governador Silval Barbosa e ex-deputado José Riva.
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