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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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CPI do Paletó

Relator diz que não pertencer a base do prefeito e que fará relatório independente

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Relator diz que não pertencer a base do prefeito e que fará relatório independente
Escolhido como relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar uma possível quebra de decoro do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), o vereador Adevair Cabral (PSDB) disse não pertencer a base do chefe do executivo e que seu relatório será técnico, além de independente.


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Em entrevista após a decisão do Colégio de Líderes, Cabral, que a princípio foi contra a abertura do inquérito explicou ter assinado a favor da CPI pelos novos fatos apresentados, apontando uma possível obstrução de justiça por parte do prefeito. Ele também destacou que não há somente nove vereadores na Câmara, em resposta a oposição que exigia a abertura da CPI apenas com os nove primeiros que assinaram.

“Decidi assinar por que primeiro eles apresentaram uma CPI, logo depois foi apresentado um segundo item. A Casa de Leis tem 25 vereadores e não só nove. O segundo item aponta que o prefeito está obstruindo a justiça. Queremos verificar se o prefeito deve ou não deve”, afirmou.

O tucano ainda recordou ter trabalhado na última eleição como coordenador da campanha de Wilson Santos (PSDB) para prefeitura e que não pertence a base do atual prefeito.

“Não sou da base do prefeito. Eu não apoiei ele e fui coordenador da campanha do Wilson Santos. O meu voto aqui é de acordo com as necessidades da população. Não sou base do prefeito, inclusive trabalhei contra ele. Trabalhei pelo PSDB a favor da candidatura do Wilson Santos. Vou fazer um relatório técnico. Não estou aqui para agradar nem prefeito e nem oposição”, pontuou.

Por fim, o parlamentar que está em seu terceiro mandato disse que seu relatório será técnico e independente. “Fui escolhido pelos líderes dos partidos para fazer o relatório da CPI e quero dizer a todos que vou fazer um relatório independente, um relatório técnico. Não estou aqui para agradar nem oposição, nem situação. Vamos fazer as verificações necessárias e vou apresentar o relatório ao plenário que é soberano e irá decidir”, finalizou.

A CPI foi aberta para investigar as acusações feitas pelo ex-governador Silval Barbosa e pelo seu ex-chefe de gabinete, Silvio César Araújo de que Pinheiro era um dos deputados estaduais da gestão passada que recebia propina.

Um vídeo com imagens do prefeito recebendo uma grande quantidade de dinheiro de Silvio César no Palácio Paiaguás foi anexado a delação premiada de Silval Barbosa e amplamente divulgado na mídia no fim do mês de agosto.

Em setmbro a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do prefeito no bairro Jardim das Américas e em seu gabinete no Palácio Alencastro. Um áudio de uma conversa entre o delator Silvio César Araújo e o ex-secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Alan Zanatta sobre as gravações dos vídeos foi um dos ítens apreendido. 

A proposta da CPI para esclarecer à Câmara e principalmente a população cuiabana sobre o envolvimento do prefeito no caso foi feita pelo vereador Marcelo Bussiki (PSB), que será o presidente. O vereador Mário Nadaf (PV) também foi escolhido pelo Colégio de Líderes para compor a CPI.
 
 
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