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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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federais liberados

Botelho anuncia que deputados recorrem ao TRE para deixar PSB e ingressar no DEM

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Eduardo Botelho lembra que os parlamentares foram destituídos do Diretório do PSB, sem consulta prévia

Eduardo Botelho lembra que os parlamentares foram destituídos do Diretório do PSB, sem consulta prévia

A resistência do Diretório do PSB em autorizar a desfiliação dos deputados estaduais excluídos pela Executiva Nacional se transformou em batalha judicial. Os parlamentares Eduardo Botelho, Max Russi, Mauro Savi, Oscar Bezerra e Professor Adriano Silva ingressaram com ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) solicitando “justa causa” para que deixem a antiga legenda. A maioria deve migrar brevemente para o Democratas, sob a liderança do ex-prefeito Mauro Mendes, de Cuiabá, com aval dos irmãos Jaime Veríssimo e Júlio José de Campos.  


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Os deputados federais Fábio Garcia e Adilton Sachetti obtiveram autorização da Executiva Nacional para deixar o PSB, enquanto os deputados estaduais estão ameaçados de perda de mandato.
 
“Nós fomos retirados do diretório do partido [em Mato Grosso]. Diga-se: fomos excluídos da direção do partido de forma equivocada. Todos nós fomos excluídos sem qualquer consulta, sem nada”, explicou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, um dos líderes dos dissidentes do PSB mato-grossense.
 
Botelho deixa clara a mágoa com o Diretório Nacional com a forma com que foram regirados da direção estadual, sabendo pela imprensa. “Eu era da direção [de Mato Grosso]. Outros deputados eram da direção. Sim, ficamos irritados com a ação autoritária do Diretório Nacional, querendo condicionar o voto nossos deputados federais [a favor da reforma trabalhista e contrária à orientação do PSB]”, ponderou Botelho, para a reportagem do Olhar Direto.
 
Aliás, a exclusão do Diretório Regional do PSB, sem aviso prévio, consta da petição formulada ao TRE pelos deputados estaduais que desejam ser liberados e, tão logo consigam, vão se desfiliar. “Com esse argumento estamos ingressando na Justiça Eleitoral, para cobrar autorização para que possamos deixar o partido sem sofrer sanção”, esclareceu Botelho.
 
Com exceção do deputado Oscar Bezerra, os demais devem se filiar ao DEM e montar uma chapa pura para a disputa de cadeiras, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, em 2018. A Executiva Nacional do Democratas, inclusive, já dissolveu todos os diretórios regionais do partido para receber os egressos do PSB.
 
Além de Mendes e Botelho, vão migrar para o DEM os deputados federais Fábio Garcia e Adilton Sachetti; e os deputados estaduais Max Russi, Professor Adriano Silva, Mauro Savi e Max Russi. Já foram anunciados por Mauro Mendes, também, o secretário de Estado de Agricultura, Suelme Evangelista Fernandes; o procurador geral Rogério Gallo, da PGE; e o presidente do Instituto de Terras do Estado (Intermat), Cândido Teles, entre outros líderes.
 
Até o mês passado, o PSDB alimentava a expectativa de receber alguns egressos do PSB. Todavia, o formato de condução de diálogo de Botelho e Mendes com o presidente regional do DEM, deputado Dilmar Dal’Bosco, e os irmãos Campos, acertou a migração ao estilo “porteira fechada”: ou seja, todos de uma vez, no mesmo partido. 

Para solicitar a desfiliação partidária, o eleitor tem que comunicar por escrito a sua intenção ao diretório municipal do partido e ao juiz eleitoral da zona onde está inscrito. O site do TSE disponibiliza o endereço das zonas eleitorais de todo o Brasil.
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