Quem quiser mudar, para pior, o humor do ministro da Agricultura e Pecuária, senador Blairo Maggi (PP), basta sugerir que entre na disputa pelo governo de Mato Grosso, em 2018. Ele afirmou que trabalho o seu projeto de reeleição ao Senado da República e o governo do Estado é por onde já passou e não volta mais.
Publicamente, ele apenas agradece à lembrança de muitos por considerarem sua passagem pelo Poder Executivo do Estado como das mais profícuas aos mato-grossenses, principalmente no que tange à infraestrutura.
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“Estive lá e dei o meu melhor em prol do poder público e da população de Mato Grosso. Não tem volta! Não quero mais; nem de graça”, observou o ministro da Agricultura, em conversa com jornalistas, ao lado do ex-prefeito Mauro Mendes (sem partido), de Cuiabá, e do senador José Aparecido Cidinho Santos (PR).
Blairo Maggi assegurou que pretende discutir o plano eleitoral somente após fevereiro de 2018 e cita que o momento “é de continuar trabalhando para melhorar o país”. E apenas sorri quando vê o alvoroço que o seu nome provoca, nas redes sociais, inclusive com um perfil, alimentado há anos no
Facebook, com o título “Volta Maggi”, com quase três mil amigos e mais de 10 mil seguidores.
Embora tenha seu nome especulado como possível candidato à Vice-Presidência da República numa chapa liderada pelo ministro Henrique Meirelles (PSD), da Fazenda; ou governador Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo, Maggi desconversa. Ele jura por tudo quanto é sagrado que, se for candidato, em 2018, será o Senado.
O seu pensamento é incrementar alguns projetos que já estão em andamento, no ministério da Agricultura, e sair ao Senado. “O momento é de trabalhar. Quando for para discutir eleições, sim, vamos falar de tudo: alianças, composições e o que mais houver necessidade. Mas agora é foco no trabalho”, repetiu Maggi, para pleíades de jornalistas que degustavam carneiro e ‘costela de chão’, preparados e servidores pelo próprio.
Blairo Maggi ingressou na vida pública em 1994 como primeiro suplente do então senador Jonas Pinheiro (
in memorian), seu padrinho político. Depois, se elegeu governador em 2002, com uma vitória improvável no primeiro turno, contra o senador Antero Paes de Barros (PSDB). E, depois, se reelegeu, em 2006, cumprindo dois mandatos consecutivos de 2003-2010, no Palácio Paiaguás.
Depois, em 2010, deixou o governo para se candidatar ao Senado da República. Maggi conquistou 1,1 milhão de votos válidos de Mato Grosso e proporcionalmente foi sexto senador mais votado do Brasil. A segunda vaga ficou com o senador Pedro Taques, então no PDT, hoje governador de Mato Grosso e filiado ao PSDB.