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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Permanência de Taques no PSDB amplia leque de alianças e reduz perspectiva de Leitão na chapa majoritária

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Permanência de Taques no PSDB amplia leque de alianças e reduz perspectiva de Leitão na chapa majoritária
A permanência do governador José Pedro Taques no PSDB deve ser definida, em poucos dias, em conversa com presidenciável Geraldo Alckmin (SP) e o governador Marconi Perillo, de Goiás, novo vice-presidente da Executiva Nacional. O sim para os cardeais tucanos tende a melhorar as projeções de alianças para 2018, mas reduz a possibilidade do deputado federal Nilson Leitão (PSDB) em compor a chapa majoritária.

 
O projeto de Taques é manter no mesmo palanque o grupão de 2014, quando venceu no primeiro turno com 58% dos votos válidos. Para isso, tem de agir com sabedoria para multiplicar as vagas na chapa majoritária, se quiser contar com o ministro da Agricultura e Pecuária, senador Blairo Maggi (PP), o ex-prefeito Mauro Mendes, o ex-senador Jayme Campos (DEM) e o vice-governador Carlos Fávaro (PSD), entre outros, na mesma coligação.
 
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Nas últimas entrevistas para a reportagem do Olhar Direto,  Taques nega que já tenha se decidido pela candidatura à reeleição e pede para discutir o tema após abril de 2018. Contudo, além da Caravana da Transformação, do maior exposição nas redes sociais, e do aumento de suas aparições nos municípios, tem se mostrado mais popular e até brincalhão, no contado diário.
 
“Uma coisa que reaprendi foi a viver o momento presente. Isso me trouxe uma calma, uma tranqüilidade, uma serenidade. Não estou mais só pensando no futuro como vivia sempre e isso está me trazendo alegria, é muito interessante”, confidenciou Taques a interlocutores próximos, após constatar sua quarta pneumonia em pouco mais de um ano.
 
Geraldo Alckmin, Marconi Perillo e a maioria dos gigantes tucanos desejam que Taques fique no PSDB. Ele se filiou em 2015, após uma saída turbulenta do PDT, agravada pela relação beligerante com o deputado estadual Zeca Viana, presidente do Diretório Regional.
 
Taques no PSDB talvez não seja bom para Nilson Leitão. Desde 1998, quando o então governador Dante Martins de Oliveira (in memorian) e o senador Antero Paes de Barros foram companheiros nas eleições, com vitoria no primeiro turno, os tucanos de Mato Grosso não colocam dois nomes na chapa majoritária.
 
Nilson Leitão considera possível que o PSDB indique o candidato a governador e uma vaga ao Senado. Já Taques não tem tanta certeza. E os aliados do DEM, PP e PSD torcem o nariz e, não raras vezes, ouve-se planos de uma nova coligação, liderada por Maggi e Mendes, para concorrer contra Taques.
 
É certo  que em política tudo muda muito rápido, mas a certeza de que o gigantismo do grupo exige habilidade e humildade de cada um, sem dúvida, está mais do que patente. Comandantes exponenciais de cada nicho do grupo, Blairo Maggi, Jayme Campos, Mauro Mendes e Carlos Fávaro andam meio distantes do Palácio Paiaguás. Taques terá que se desdobrar para convencê-los sobre a viabilidade da aliança, para 2018. 
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