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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Moradores de condomínio de luxo estudam ir à Justiça contra projetos que chegam a R$ 5,5 mi

Foto: Reprodução

Moradores de condomínio de luxo estudam ir à Justiça contra projetos que chegam a R$ 5,5 mi
Alguns dos moradores do condomínio Florais Cuiabá, localizado na Estrada da Guia (MT-010), se mostraram indignados com os valores apresentados para a realização de obras no condomínio, de projetos aprovados em uma assembleia na última terça-feira (12). No total, as obras poderão custar R$ 5,5 milhões. Os moradores disseram que irão procurar à Justiça na tentativa de barrar a execução das mesmas. No entanto, o advogado do condomínio Daniel Teixeira afirmou  ao Olhar Direto que apenas duas obras foram aprovadas, por um valor bem menor.


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Uma moradora do Florais Cuiabá afirmou que em uma assembleia  realizada na última terça-feira (12) foram apresentados três projetos, cujos valores somados chegam a R$ 5,5 milhões. Um deles, prevê a modernização de parte dos equipamento do sistema de segurança,  no valor de R$ 1,2 mi. O segundo aprovado é o de reforma do quiosque tipo 1, no valor de R$ 1,590 milhão. Já o terceiro que foi levado para avaliação dos condôminos estipula a reforma do quiosque tipo 2, no valor de R$ 2,68 milhões.

O Florais Cuiabá conta com 510 lotes. Segundo a legislação vigente, para ser aprovado em assembleia, um projeto necessita da aprovação de pelo menos 2/3 (dois terços) dos moradores. Exige-se ainda que o chamamento para o evento deva ser fixado em local de fácil acesso e visibilidade. 

No entanto, alguns dos  moradores questionaram o prazo para a convocação da assembleia, assim como a necessidade de  realização das obras, considerando os valores elevados e o atual cenário de crise econômica do país. Eles afirmaram que irão questionar judicialmente a aprovação dos projetos.

“A nossa sugestão. É que se faça uma nova assembleia", diz uma moradora, que não quis ser identificada, ao Olhar Direto. Ela explica ainda que nesse período (12 de dezembro) muitos dos condôminos já deixaram suas habitações por causa de compromissos de fim de ano, o que os impediu de participarem do evento

Questionado sobre as reclamações, o advogado do condomínio, Daniel Teixeira, afirmou que somente duas obras foram aprovadas na assembleia, a da modernização do sistema de segurança e a da reforma do quiosque menor.

Ele também afirmou que a assembleia estava lotada de moradores e que as obras foram aprovadas em uma votação maçiça. Ainda de acordo com ele, o pagamento deve ser dividido, por meio de rateio, em 6 vezes.

Um outro morador, que também não quis ser identificado, disse que a reforma do quiosque é para beneficiar os moradores que jogam pôquer no local. Todas as quintas-feiras alguns moradores se reúnem e jogam apostado.

O síndico do condomínio, Eduardo Boel, foi procurado pelo Olhar Direto, mas não confirmou como será feito o pagamento. Ele apenas disse que “o assunto é privativo, do nosso condomínio, e não queremos comentar”.
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