Parcela considerável dos taxistas da Grande Cuiabá deixou o taxímetro de lado e passou a cobrar corridas abaixo da tabela, mesmo com a lei da ‘Bandeira 2’ para o mês de dezembro todo – é o chamado 13º salário da categoria. E os motivos são bastante conhecidos: a crise econômica e a forte concorrência de aplicativos, principalmente Uber. Isso impede que as tarifas sejam cobradas de forma inflexível. É certo que, em tempos de crise, não se pode rejeitar uma corrida que, mesmo sendo cobrada abaixo da tabela, garante o sustento da família. A concorrência do Uber é intensa e, por isso, muitos taxistas consideram preferível negociar a corrida com o passageiro, mesmo recebendo menos do que perder tudo. A tese é de que, bem conversado, sempre entra algum valor para repor o combustível e contribuir no sustento da família. Uma corrida do ponto de táxi do Hospital Geral Universitário (HGU), na area central, para a Morada da Serra (CPA-I), região Norte de Cuiabá, custa pelo menos R$ 70,00 (em bandeira 2), mas o valor pode ser negociado até abaixo de R$ 50,00. O entendimento médio dos taxistas é de que o valor ajustado paga o combustível e ainda sobra um pouco para a família. Sinais dos tempos.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real,clique aqui
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.