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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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DECISÃO DE GOVERNO

Taques mandou repassar R$ 200 milhões para a saúde equacionar dívidas e melhorar atendimento

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Taques mandou repassar R$ 200 milhões para a saúde equacionar dívidas e melhorar atendimento
No apagar das luzes de 2017, o  governo de Mato Grosso injetou mais de R$ 200 milhões na Secretaria de Estado de Saúde. O governador José Pedro Taques (PSDB) prometeu e cumpriu o envio de R$ 100 milhões da emenda parlamentar impositiva da bancada de Mato Grosso ao Orçamento Geral da União (OGU) e outros R$ 100 milhões do Fundo de Auxílio às Exportações (FEX), retirando parte dos R$ 396 milhões repassados pelo Ministério da Fazenda.

 
O chefe do Poder Executivo tinha feito a promessa  em vários encontros com prefeitos, parlamentares e dirigentes de hospitais. Antes, já tinha repassado mais de R$ 6 milhões para as empresas prestadoras de serviços de home care móvel.
 
Os valores foram transferidos nos últimos dias de 2017 e, em alguns casos, por questão de burocracia bancária, só estão creditando nas contas no decorrer da primeira semana de 2018.  
 
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“Mandamos dinheiro para a Secretaria de Estado de Saúde, para que possamos diminuir o déficit com a saúde. Além dos R$ 100 milhões da emenda parlamentar ao Orçamento [da União] da impositiva de bancada de Mato Grosso no Congresso, estamos destinando R$ 100 milhões do FEX mais R$ 100 para a saúde, para repassar parte disso aos municípios”, argumentou o governador.
 
O chefe do Poder Executivo dirigiu um agradecimento especial aos parlamentares da bancada de Mato Grosso Na Câmara Federal e Senado da República. “É momento de agradecer. E desejo  agradecer novamente aos oito deputados federais e  três senadores de Mato Grosso”, citou ele, para a reportagem do Olhar Direto.
 
O grande desafio do governo de Mato Grosso até o final de 2018 é a busca de mecanismos para o financiamento da saúde estadual. Pedro Taques deixou o secretário de Estado de Saúde, ex-deputado Luiz Vitório Soares, trabalhar na equação e já reduziu de mais de R$ 500 milhões para menos de 200 milhões o déficit. Mas o valor ainda é muito alto e exige medidas duras.
 
 A Secretaria de Estado de Saúde avalia que o investimento é essencial e caminha para regularizar os repasses financeiros para os serviços habilitados e co-financiados não obrigatórios pelo governo junto aos municípios. “É um atitude importante do goverandor, de maneira a manter a prestação desses serviços dentro da normalidade para a população, sem risco de interrupção”, ponderou Luiz Soares.
 
A maior parte dos valores foram transferidos para a atenção primária executada pelos municípios; para o programa de incentivo dos consórcios intermunicipais (Paici); para a regionalização; à manutenção do Serviço de Assistência Móvel de Urgência (Samu); aos hospitais regionais; às OSS (Organizações Sociais de Saúde que administram três hospitais);  ao pagamento dos salários dos funcionários terceirizados; e à manutenção dos serviços de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva).
 
Luiz Soares está executando uma gestão austera, na pasta. Apesar das dificuldades financeiras, a Secretaria de Saúde de Mato Grosso estará priorizando o pagamento de salários dos funcionários terceirizados dos hospitais regionais, de forma a assegurar que os serviços não tenham qualidade reduzida ou haja risco de paralisação parcial.
 
 
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