Olhar Direto

Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Política MT

Educação

Presidente do Sintep não descarta greve em caso de mais atrasos de salários

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Presidente do Sintep, Henrique Lopes

Presidente do Sintep, Henrique Lopes

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes não descartou uma greve da categoria, caso os salários dos servidores continuem atrasando. Nesta quarta-feira (10), ultimo dia de pagamento, o governador Pedro Taques (PSDB) recebeu os sindicalistas para dar a notícia de que o governo vai atrasar o salário da classe.O vencimento deve ser depositado na conta dos servidores até as 20h de hoje.


Leia mais
Governo paga salário de servidores de apenas 37 secretarias e órgãos; veja lista


“Fomos chamados ontem na Casa Civil, o próprio governador esteve presente e nos deram esta péssima notícia de que o estado não reuniu os recursos suficientes para poder quitar os salários dos trabalhadores dentro da data limite que foi ontem. Segundo eles teve uma retração na arrecadação de impostos e que o Fundeb só apresentava um volume de pouco mais de R$ 30 milhões para poder buscar honrar o compromisso do estado perante a categoria”, explicou.

Aos servidores, o governador e o secretário-chefe da Casa Civil Max Russi a princípio disseram que os pagamentos poderiam ser efetuados na sexta-feira (12), ou até a próxima segunda (15), mas em uma nova reunião na manhã de hoje foi confirmado que os salários serão pagos até as 20h desta quinta.

Como a categoria está de férias até o dia 25 de janeiro, o presidente do Sintep disse que irá aguardar a classe retornar as atividades para juntos tomarem uma decisão do que fazer em 2018, caso o estado continue com os atrasos. Ele também não descartou uma possível greve.

“Neste momento a categoria está de férias e irá retomar somente no dia 25 e qualquer medida que for tomada precisará ser no âmbito do coletivo. A direção do Sintep não tem como tomar uma decisão se o resto da categoria. Já estamos chamando o Conselho, vamos discutir e uma greve pode se tornar uma realidade caso isso venha se repetir reiteradas vezes. Se a situação se tornar insustentável, não descartamos a possibilidade de a categoria ser mais radical para poder receber em dia seu salário”, completou.

A secretaria de Educação é a pasta do governo e tem cerca de 40% da folha de pagamento dos servidores do estado. Diferente de como estava fazendo no fim do ano passado, com escalonamentos sendo pago em primeiro os salários mais baixos, em 2018, o estado priorizou secretarias como a de Saúde, Segurança e Direitos Humanos para terem salários em dia.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet