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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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“Não tem quem me faça pagar”, afirma Oscar Bezerra sobre dívida com o PSB

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

“Não tem quem me faça pagar”, afirma Oscar Bezerra sobre dívida com o PSB
O deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) foi incisivo ao afirmar que não irá quitar sua dívida com o PSB, partido do qual ele pretende se desfilar, mas está impedido por conta do passivo. Conforme o parlamentar, havia um acordo com o antigo presidente da sigla, o deputado federal Fábio Garcia (sem partido), para que os valores que hoje são cobrados por Valtenir Pereira (PSB) – que ele classificou como dízimo – não fossem repassados.


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“Cada um tinha a missão de construir o partido, tanto é que o PSB foi o que mais cresceu. Nessa historiazinha do dízimo só fica concentrado o presidente, e aí não cresce, como aconteceu com o Valtenir, o partido era esmagado e só ele pilotava o processo. Não tem quem me faça pagar”, afirmou Oscar Bezerra.

A relação ruim com o PSB iniciou em abril deste ano quando, Fabio Garcia foi destituído da presidência da sigla, além de quase ser expulso por contrariar a orientação partidária e votar a favor da reforma trabalhista. Logo em seguida, Valtenir foi nomeado presidente do partido, o que agravou a situação.

No final do ano passado, após a executiva nacional liberar Garcia e o deputado federal Adilton Sachetti para filiarem-se a outras legendas, Valtenir anunciou que não iria liberar os deputados estaduais que também pretendiam deixar a sigla, por conta de uma dívida relativa à contribuição partidária.

"Nós tínhamos outro entendimento com o Fábio, porque eu, por exemplo, construí o PSB na minha região de uma maneira geral. Se eu construí o PSB, eu gastei com avião, eu gastei meu tempo, eu gastei dinheiro, então não tinha esse negócio na gestão Fábio de ficar dando dízimo", acrescentou o deputado.

Cada parlamentar é obrigado a contribuir com 10% do salário para o partido. Atualmente, o salário do deputado estadual é de R$ 25,4 mil bruto e em quase todos os partidos existe a cobrança de um percentual – no caso do PSB, 10%. Com exceção do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), os demais – deputado Max Russi, Oscar Bezerra, Mauro Savi e Adriano Silva - nunca contribuíram.
 
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