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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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filha de deputado

“Não tem nenhuma conduta para ser tipificada como crime”, diz advogado de personal denunciado por assédio

Foto: Reprodução

“Não tem nenhuma conduta para ser tipificada como crime”, diz advogado de personal denunciado por assédio
O advogado João Tito Neto, da defesa do personal trainer E.M, afirmou que ainda não teve acesso ao depoimento da filha do deputado Pedro Satélite (PSD), mas já sabe que não há nenhuma conduta por parte do acusado para ser tipificada como crime.


Os pais da menina denunciaram na internet e depois na delegacia que o personal trainer estaria assediando a menina. De acordo com o advogado da defesa, a garota já teria dito que nunca se encontrou com o personal trainer e que não foi ele quem vazou fotos íntimas dela.

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Segundo o advogado, o suspeito ainda não foi chamado à delegacia para depor porque o registro do inquérito ainda não foi finalizado. A defesa afirmou que ainda não teve acesso ao depoimento da menina, mas já conversaram com o delegado Daniel Valente, da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (DEDDICA), e receberam algumas informações.

“O que a gente já sabe, que o delegado adiantou, é que ela realmente assumiu que nunca encontrou com ele, nunca se relacionou com ele, nunca forçou nada, nunca insistiu em nada, nunca induziu a nada, nunca se aproveitou de nada, nunca ofereceu nada, o que ajuda a cair por terra o que a mãe e o pai dela falaram”, disse o advogado.

A defesa ainda não sabe em qual crime o delegado irá tipificar o caso, mas afirmam que, com o que já se sabe da história, não há crime por parte do acusado.

“Isto vai depender do delegado tipificar o crime, mas no momento não tem nenhuma conduta para ser tipificada, se mantiver nos termos em que está aí a situação, não tem nenhuma conduta a ser tipificada, de acordo com o código penal”.

Algumas fotos íntimas da garota vazaram na internet após a repercussão do caso. O advogado afirma não saber quem foi o responsável pelo vazamento, mas que a própria vítima já inocentou o personal trainer.

“Ela confirmou para o delegado que não foi ele quem mandou, ela mesmo disse. Mas conversa tinha, tem os prints, mas qual é o assédio naquele print? Conversar não tipifica crime, mas a mãe e o pai podem interpretar de acordo com seus sentimentos, sua emoção, mas tudo vai ser provado, foi um estardalhaço desnecessário”.

O Olhar Direto entrou em contato com o pai da adolescente, o deputado Pedro Satélite, mas não fomos atendidos. O delegado também foi procurado, mas não atendeu. De acordo com a Polícia Civil o caso segue sob sigilo.
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