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DURANTE JANTAR

Rui Ramos afirma que Taques prometeu quitar duodécimos de 2017 até fevereiro

19 Jan 2018 - 17:35

Da Redação - Érika Oliveira / Da Reportagem Local - Carlos Dorileo e Ronaldo Pacheco

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

O presidente do Tribunal de Justiça, Rui Ramos, e o governador Pedro Taques, durante posse de novos secretários

O presidente do Tribunal de Justiça, Rui Ramos, e o governador Pedro Taques, durante posse de novos secretários

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rui Ramos, ratificou o que já havia declarado o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB): o Governo deve pagar uma parte dos duodécimos atrasados até o final desta semana. Ramos afirmou ainda que o governador Pedro Taques (PSDB), que chegou a negar que tivesse firmado acordo com os Poderes, pretende quitar toda a dívida até o mês de fevereiro.


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“Nós tivemos tratativas com o governador no começo dessa semana e sua excelência certamente estará passando parte dessa verba até sexta-feira, no máximo segunda-feira. E, a segunda parte a ser paga, vai ser paga no mês de fevereiro, no máximo. E, portanto, estará concluído o repasse de 2017. Isso sem nenhum prejuízo dos duodécimos de 2018, que serão repassados integralmente no momento apropriado”, declarou Rui Ramos, na última quinta-feira (18), durante a posse do novo secretário de Fazenda e da nova procuradora-geral do Estado.

Na manhã da última quarta-feira (17), um dia após o jantar que reuniu Ramos e Botelho na residência do governador, o presidente do Legislativo deu entrevistas dizendo que Taques havia se comprometido a repassar R$ 20 milhões para o Tribunal de Justiça e R$ 10 milhões para a Assembleia Legislativa.

Na mesma manhã, no entanto, Taques negou o acordo. “Desculpe, mas que acordo de ontem à noite? Eu chamei o deputado Botelho e o presidente Rui para jantar na minha casa, simples assim. Conversamos sobre várias coisas, inclusive ganhei uma garrafa de vinho do deputado Botelho”, declarou o governador.

Questionado sobre a declaração dada por Eduardo Botelho, Taques disse apenas que o duodécimo foi discutido sim durante o encontro, mas que ele irá falar sobre o assunto em uma reunião oficial, sem data definida.

Tendo em vista a celeuma, um jornalista indagou o presidente do TJ se ele tinha confiança de que os repasses seriam realizados, ao que Ramos respondeu: “não é uma questão de confiança como se alguém te devesse um cheque, uma nota promissória. São ações que são institucionais, são repasses que são constitucionais e, certamente, sua excelência [Pedro Taques] vai se ater aos seus mecanismos para evitar atrasos que sejam significativos de duodécimos aos Poderes, especialmente o Judiciário de Mato Grosso”.

Até o fechamento desta reportagem, nem o Gabinete de Comunicação do Governo, nem os Poderes Legislativo e Judiciário, informaram se algum repasse havia sido realizado. 
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