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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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FEMINICÍDIO

​Homem é esfaqueado e mulher é degolada por ex em residência

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

​Homem é esfaqueado e mulher é degolada por ex em residência
Uma mulher de 31 anos, identificada como Izabel Aparecida do Amaral, foi assassinada na madrugada desta quinta-feira (8) em uma residência no município de Juara (a 699 km de Cuiabá).O namorado de Izabel, identificado como Magno Aparecido Reato, de 33, foi esfaqueado, mas foi socorrido e encaminhado ao hospital. O suspeito do crime seria um ex-companheiro de Izabel. A Polícia ainda investiga o caso.


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Segundo informações da polícia, por volta de 00h10 de hoje uma equipe da Polícia Civil foi acionada para atender uma ocorrência de homicídio no bairro Ubirajara. Ao chegar ao local os investigadores encontraram o corpo de Izabel caído no banheiro, já sem vida. A vítima foi degolada.

Os policiais apuraram que Magno também teria sido atacado com golpes de faca, mas fugiu do local e teria sido socorrido na rua e encaminhado ao Hospital Municipal de Juara, onde passou por cirurgia. Testemunhas também contaram que o suspeito seria um ex-companheiro de Izabel. O caso ainda será investigado pela PJC.

Feminicídios

Este possivelmente já é o oitavo caso de feminicídio registrado em 2018. Desde a semana passada três mulheres, incluindo Izabel, foram assassinadas, duas delas no Bairro Três Barras em Cuiabá. Vanessa Tito Poquiviqui Ramos, de 25 anos, foi assassinada asfixiada pelo ex-companheiro no dia 31 de janeiro.

Nesta terça-feira (6) a jovem Debora Pereira da Silva, de 17 anos, foi encontrada morta em um córrego no bairro Três Barras. A Polícia Militar havia informado que os suspeitos seriam ex companheiros da vítima, no entanto a Polícia Civil ainda não confirmou esta informação.

Em entrevista recente, a promotora Lindinalva Rodrigues, do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher do Ministério Público, afirmou que estes casos mostram a necessidade de políticas públicas, visando mudar esta visão de posse que alguns homens tem.

"Todos estes casos em pouco tempo. A gente já vem de um ano muito sangrento para as mulheres, que foi 2017, e não começamos bem o ano de 2018. A gente vê que os agressores são homens de todas as idades, alguns bem jovens, o que mostra que ainda não houve uma mudança no comportamento masculino em relação às mulheres e não temos uma política pública educativa para mudar essa forma possessiva de pensar, dos homens, que preferem ver as mulheres mortas do que longe deles. Porque geralmente matam elas quando elas rompem a relação ou quando elas arrumam outro companheiro. Então é uma relação de possessividade absurda, que acaba com a vida da muher e com a do próprio homem, porque vira um criminoso, irá preso, é uma tragédia para ambas as famílias", afirmou.
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