Dentro de um prazo inferior a dois anos, as primeiras turmas de cursos do Campus de Várzea Grande da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) deverão começar a estudar. A projeção partiu do ministro da Educação, deputado pernambucano José Mendonça Filho (DEM), e da reitora Myrian Serra, da UFMT, durante evento de retomada das obras, nesta quinta-feira (16), no saguão do Campus de Várzea Grande (antigo Chapéu do Sol), no espaço destinado ao futuro Parque Tecnológico de Mato Grosso.
O ministro da Educação confidenciou ter sido obrigado a manobrar para obter os recursos, tendo driblado os seus colegas, ministros Henrique Meirelles, da Fazenda, e Dyogo Henrique de Oliveira, do Planejamento, já que a verba estava no rol das contingenciadas, na Lei Orçamentária Anual (LOA) da União para 2018. Além dos 8,5 milhões autorizados, são necessários mais R$ 14,6 milhões para concluir as obras, paralisadas há quase de dois anos.
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Para viabilizar a chegada de materias de contrução à obra, o governador Carlos Fávaro anunciou "para os próximos dias" a retomada das obras da ponte sobre o córrego Jangada, na Avenida Chapéu do Sol.
“Temos que refazer o projeto com os recursos disponíveis e vamos retomar as obras com a maior urgência possível”, observou Myrian Serra. Ela observou que quase 90% da obra física está pronta e que a luta da UFMT é para se esperar no acabamento e, depois, buscar verba para equipamentos e concurso público.
Já o ministro entende que, dos R$ 300 milhões do MEC alocados para obras, pelo menos R$ 8 milhões tendem a ser destinados para as obras da UFMT e valor semelhante para o Instituto Federal de Educação (IFMT), que também terá um Campus no Chapéu do Sol. Ele ficou o tempo todo ao lado do vice-governador Carlos Fávaro (PSD); da prefeita Lucimar Campos, de Várzea Grande; deptuado Eduardo Botelho (PSB), presidente da Assembleia; e ex-senador Jayme Campos (DEM).
“Entregamos bom volume de obras e, evidentemente, na medida em que haja discussão, poderemos ampliar os investimentos na educação técnica e tecnológica, em Mato Grosso”, observou Mendonça Filho, se dirigindo a Fávaro e Lucimar Campos.
“Infelizmente, não houve o planejamento adequado, no passado. Muitas obras foram iniciadas sem que houvesse previsão de recuros para a conclusão. Hoje existe uma sequência de implementação das obras, com recursos para a rede de educação superior, quando a técnica profissionalizante”, emendou o ministro da Educação.
Parque Tecnológico
Carlos Fávaro explicou que o Parque Tecnológico será um ambiente criado para fomentar o compartilhamento de ideias e projetos inovadores, que possam ser transformados em novos produtos e soluções para o Poder Público e a iniciativa privada.
A licitação para a construção do Parque Tecnológico foi concluída há poucas semanas e, provavelmente em abril, a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec) lança a ordem de serviço para o início das obras. O local é resultado do trabalho realizado por uma equipe multidisciplinar do governo de Mato Grosso desde 2015.
O espaço planejado especialmente para estimular a criatividade já existe em outros estados brasileiros e será o primeiro em Mato Grosso. O Parque Tecnológico será construído na região do Chapéu do Sol, em Várzea Grande. A obra terá investimento de R$ 8 milhões e os recursos serão provenientes de Termo de Cooperação Técnica celebrado com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).
