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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Perícia faz reconstituição do caso Scheifer, tenente morto por colega de farda

Foto: Só Notícias / Reprodução

Perícia faz reconstituição do caso Scheifer, tenente morto por colega de farda
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) está realizando, na manhã desta quarta-feira (28), a reconstituição da morte do tenente Carlos Henrique Scheifer, no distrito de União do Norte, em Peixoto de Azevedo (a 695 km de Cuiabá). Scheifer morreu vítima de um disparo feito por um de seus colegas durante um patrulhamento em 13 de maio de 2017. O caso retornou à Corregedoria da Polícia Militar para que novas diligências fossem realizadas.


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De acordo com a assessoria da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), uma equipe de três peritos da Politec de Sinop foram para o distrito de União do Norte para fazer a reprodução simulada do fato.

A assessoria da Politec afirmou que a equipe se deslocou ontem (27) para Matupá, quando foi feita a reprodução da morte de um dos suspeitos que era perseguido pelos militares, mas que os trabalhos continuam hoje, em União do Norte, agora para a reprodução da morte do tenente.

A previsão para a conclusão dos trabalhos é hoje, mas pode ser estendida até amanhã (29). A Sesp ainda disse que o prazo para a entrega do laudo é de 10 dias, no entanto, dependendo da complexidade, o perito pode pedir um prazo maior.

Alguns policiais militares também participam da reprodução, porém a Sesp não confirmou se são os envolvidos na morte do tenente. A Sesp também explicou que necessariamente, para a reprodução simulada, os envolvidos não precisam participar.

O comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais de Mato Grosso (Bope-MT), o tenente coronel Ronaldo Roque, também foi para União do Norte acompanhar os trabalhos.

O caso
 
O tenente Scheifer foi alvejado no abdome enquanto participava da operação de buscas pelos criminosos no Distrito de União do Norte, próximo a Peixoto do Azevedo (695 km de Cuiabá) no último dia 13 de maio. A vítima havia integrado o batalhão há pouco tempo, depois de deixar o Grupo Especial de Fronteira (Gefron).
 
 A princípio, a história repassada pelos colegas de Scheifer era de que ele teria sido atingido durante um confronto com a quadrilha que perseguiam na operação. No entanto, no último mês de agosto o corregedor-geral da Polícia Militar na época, coronel Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, afirmou ao Olhar Direto que o tal confronto foi inventado e o tenente morreu vítima de um disparo feito por um de seus colegas durante um patrulhamento. Por causa disso ele sugeriu novas diligências.
 
Antes da morte do policial, os militares da região e do Bope haviam capturado quatro homens suspeitos de integrarem a mesma quadrilha. Essas prisões levaram à apreensão de armas, entre as quais dois fuzis 556, e munições. O Ministério Público e a 11ª Vara Militar também analisaram o inquérito e concordaram com a realização de novas diligências.
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