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Taques garante que está bem longe de Mauro e diz que Pivetta não irá lhe colocar cabresto

18 Abr 2018 - 08:26

Da Redação - Ronaldo Pacheco e Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Taques garante que está bem longe de Mauro e diz que Pivetta não irá lhe colocar cabresto
O governador Pedro Taques (PSDB), embora não declare oficialmente ser candidato à reeleição, assumiu que as conversas em torno do pleito de outubro já estão acontecendo. E uma coisa é certa, no que depender de sua vontade, Taques e Mauro Mendes (DEM) não vão dividir palanque, ainda que o ex-prefeito de Cuiabá decida não entrar na disputa pelo Paiaguás.


Em entrevista exclusiva ao Olhar Direto, nesta terça-feira (17), Taques aproveitou para reforçar que a “decepção” de seus ex-aliados – referindo-se diretamente a Mauro Mendes e Otaviano Pivetta (PDT) – é fruto de um anseio frustrado de tentar controlá-lo.

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“Até casamento acaba, por que uma relação política não pode acabar? Jayme é meu amigo, converso com Jayme todo dia. Se acabou [a relação] eu não sei, faz tempo que eu não falo com o Mauro e está muito bom assim. O Pedro não mudou, todo mundo sabia como eu era. Agora, algumas pessoas acreditavam que colocariam cabresto em mim, pelo fato de ter ajudado na campanha eleitoral, pelo fato de ser milionário. Não adianta”, declarou Pedro Taques, ao ser questionado sobre o fim de tais alianças.

Pivetta foi responsável por coordenar a campanha e a transição do Governo Pedro Taques, em 2014. Em 2016, quando o empresário tentou reeleição em Lucas do Rio Verde, o governador decidiu apoiar Luiz Binotti (PSD), a pedido do ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD). A “traição”, além de divergências relacionadas à própria gestão, pôs fim a aliança entre os dois.

Atualmente, o grupo que se intitula “um novo projeto” para o Estado, declarou abertamente que está unindo forças para tirar o atual governador do Paiaguás. As conversas reúnem as siglas do PDT, Democratas, PR, PSD, PTB, PRB, PHS, PCdoB, PP e PROS. O grupo aposta em Mauro Mendes como cabeça da chapa majoritária, mas ainda conta com Jayme Campos (DEM), Carlos Fávaro (PSD), Wellington Fagundes (PR) e até mesmo o próprio Pivetta como “plano B”.

Taques, que chegou mandar Pivetta ler o Salmo 91, e disse que iria revelar durante a campanha, caso seja candidato, o porquê do afastamento dos dois, amenizou o tom da “troca de farpas”. E garantiu que ao dizer que não compactuava com “esquemas” (a declaração foi dada em uma entrevista na manhã desta terça-feira) não estava se referindo ao ex-prefeito de Lucas do Rio Verde.

“Eu sou desse jeito e vou continuar da mesma forma, atendendo o cidadão mais humilde, não vou privatizar a Unemat, não vou reduzir salário dos professores. É o compromisso que eu tenho com Mato Grosso. Quem se decepcionou, sabe bem porque ficou decepcionado. Não estou falando com relação ao Pivetta, quero dizer em nome da verdade que quando uso a palavra “esquemas” não me refiro ao Otaviano Pivetta”, pontuou.
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