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Sábado, 20 de abril de 2024

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“Estão querendo jogar o nome da minha família no lixo”, diz Taques sobre 3ª prisão de primo

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

“Estão querendo jogar o nome da minha família no lixo”, diz Taques sobre 3ª prisão de primo
O governador Pedro Taques (PSDB) reagiu energicamente após a terceira prisão do primo e ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques. “Estão querendo jogar o nome da minha família no lixo, isso eu não vou permitir”, afirmou, em entrevista concedida na manhã desta quarta-feira (10), um dia após o Gaeco deflagrar segunda fase da operação Bereré, que investiga esquema de corrupção no Detran.


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Paulo Taques não foi o único parente do governador preso ontem. Pedro Jorge Zamar Taques, irmão o ex-secretário da Casa Civil, também teve mandado de prisão cumprido pelo Gaeco, sob a suspeita de envolvimento no esquema. Ele estava fora de Cuiabá e ao regressar para a cidade. no começo da tarde, se entregou às autoridades.
 
Além de defender o nome de sua família, Pedro Taques ainda afirmou que os envolvidos não podem ser condenados previamente pela sociedade. “Eu não vou julgar as pessoas antes de conhecer o processo, antes do contraditório e ampla defesa”, declarou. O governador esteve ontem, o dia todo, fora de Mato Grosso, cumprindo agenda no Rio de Janeiro.  
 
Pedro Taques ainda afirmou sua preocupação é esclarecer à população, e não à oposição, que seu governo tem se norteado pela tentativa de fazer o certo e alegou que não pode ser responsável por ato de terceiros dentro da administração.
 
“Os adversários, os aventureiros, aqueles que querem voltar ao passado, esses eu não preciso convencer, porque não me cabe convencê-los, me cabe a falar ao cidadão, o nosso Governo tem procurado fazer tudo que é correto, tudo de acordo com a probidade administrativa. Agora eu não posso ser responsável por todos os atos de todos os servidores públicos do estado de Mato Grosso. Alias, não sei nem se houve ato na nossa administração”, argumentou.
 
Prisões de Paulo Taques

Esta é a terceira prisão do ex-secretário Paulo Taques, mas a primeira envolvendo investigação em esquema de corrupção. Nas outras duas vezes teve a liberdade restringida no âmbito de apuração sobre o escândalo dos grampos ilegais operados em Mato Grosso por núcleo da Polícia Militar.
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