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Sábado, 20 de abril de 2024

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Pregou paciência

Fabris quer conversa com desembargador sobre soltura de Savi: “precisamos dele na AL, não na cadeia”

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Fabris quer conversa com desembargador sobre soltura de Savi: “precisamos dele na AL, não na cadeia”
O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) pregou paciência sobre a decisão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) votar ou não a soltura do deputado Mauro Savi (DEM), preso durante a ‘Operação Bônus’, no dia 09 de maio deste ano. Fabris pretende pedir uma conversa com o desembargador José Zuquim Nogueira, responsável por decretar as prisões dos alvos investigados pelo Gaeco. Porém, já adiantou o seu voto, em caso do prosseguimento do rito: “precisamos dele [Savi] no Parlamento, não na cadeia”.


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“Qualquer deputado vai estar apto para tocar a sessão, caso ocorra. Não sei ainda porque o companheiro e amigo Mauro Savi está preso, só ouvi falar por cima, que era obstrução de Justiça, mas não me inteirei de que tipo. Às vezes o desembargador queria ouvir as testemunhas e depois o próprio pode liberá-los. Acho que é questão de um pouco de calma, cadeia não é bom para ninguém”, comentou o deputado, em entrevista à rádio Capital FM.
 
Questionado se poderia e declarar impedido para presidir a sessão, Fabris afiançou que pretende se reunir com o desembargador. “Meu caso era bem mais complicado, porque se tratava de um ministro, que estava em Brasília (DF). O Zuquim é de fácil acesso. Primeiro precisamos ouvir os porquês. Não há porque eu ficar impedido, nem o Max Russi ou qualquer outro deputado. Se a recomendação for no sentido de votar, é evidente que a sessão vai ocorrer”.
 
“Tenho muito respeito pela Justiça e sempre tive. Quando aconteceu meu caso, jamais me furtei de atender juiz, promotor, quem quer que seja. Quando sou intimado, eu vou e compareço. O que me passaram era que, mesmo a ALMT votando para soltar, a recomendação do magistrado era para que o Estado não soltasse. Não adianta eu querer votar assim do nada. As vezes podemos acabar atrapalhando o Mauro Savi. Tem tempo para tomar esta decisão”, completou o deputado.
 
Fabris já adiantou que, se a votação acontecer, votará pela sua soltura: “Isso não tem dúvida. Não é nem pelo fato dele ter votado pela minha soltura também. É meu amigo, companheiro e tem o respeito de todos. Tenho certeza que terá não só meu voto, mas o de todos. Mauro não vai fugir, ele está ai. O povo de Mato Grosso precisa dele é no parlamento e não na cadeia”.
 
O parlamentar ainda aproveitou para lembrar o período em que passou 40 dias preso no Centro de Custódia da Capital (CCC): “A coisa não é fácil. É muito triste. É uma tristeza só e essa tristeza eu não recomendo nem para inimigo, muito menos um amigo. Eu não quero que passe por isso”.
 
Na última sexta-feira (11), o desembargador José Zuquim Nogueira encaminhou ofício à Assembleia Legislativa de Mato Grosso no qual reitera veto à possibilidade de o Plenário votar a soltura do deputado estadual Mauro Savi (DEM), preso no âmbito da operação Bonus, segunda fase da Bereré, deflagrada pelo Gaeco.
 
O procurador-geral da Assembleia Legislativa, Grhegory Maia, se manifestou com entendimento favorável à votação para possível soltura de Savi. “A Procuradoria-Geral manifesta-se pela viabilidade dos trâmites legais que culminem na realização da sessão Plenária com o objetivo de analisar o cárcere provisório do parlamentar”, diz trecho do parecer obtido pela reportagem.
 
Horas após a publicação da reportagem, a assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa encaminhou nota à imprensa afirmando que a Procuradoria Geral não emitiu parecer jurídico conclusivo, mas que o procurador-geral somente emanou dois memorandos ao presidente e primeiro-secretário da Mesa Diretora, Eduardo Botelho (DEM) e Guilherme Maluf (PSDB) respectivamente, para informar que o Poder Legislativo acabara de ser intimado e que não vislumbrou impedimento legal para o início dos trâmites que visasse à sessão para deliberação acerca do cárcere provisório imposto.
 
Ocorre que antes de a AL emitir esta nota à imprensa afirmando que não havia parecer jurídico e somente memorando interno, o próprio presidente da AL, Eduardo Botelho por meio de sua assessoria, encaminhou esclarecimento aos veículos de comunicação sustentando que não participaria de eventual votação para libertar Mauro Savi porque também é investigado no âmbito da mesma operação.
 
Na própria decisão que autorizou a prisão de Mauro Savi, o desembargador já havia alertado a AL que o Legislativo estava impedido de votar a soltura do deputado.
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