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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Dois são presos em Cuiabá por armazenar pornografia infantil

Foto: Divulgação - PJC

Dois são presos em Cuiabá por armazenar pornografia infantil
Dois homens foram presos nesta quinta-feira (17), em Cuiabá, por armazenar conteúdo pornográfico infantil. Os suspeitos têm 26 anos e 53 anos e tiveram os mandados de prisão cumpridos no bairros Jardim Gramado e Coophamil, respectivamente.

 
As prisões fazem parte da operação ‘Luz da Infância II’, do Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP), que tem como objetivo cumprir dez mandados de busca e apreensão  em várias cidades do Estado.

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Um dos mandados foi cumprido bairro Coophamil na residência onde mora K.M.E. No local foram encontradas imagens de adolescentes nuas em um dos computadores da casa, onde os policiais acompanhados de peritos da Perícia Técnica (Politec) apreenderam um pendrive, dois notebook’s e dois aparelhos celulares.
 
No bairro Jardim Gramado, J.L.S  foi levado para a Delegacia Especializada do Adolescente (Deddica) após os policiais e peritos encontrarem na casa aparelhos eletrônicos e mídias com conteúdo pornográfico infantil. Os peritos coletaram materiais e foram apreendidos disco rígido do computador, 6 HD’s, sendo um externo, pendrive e 3 celulares.  
 
Em outro endereço, no bairro Jardim Santa Isabel, os policiais aprenderam CPU e um celular. Em pesquisa no computador, os peritos encontraram imagens e vídeos de pornografia infantil. O usuário do computador não estava na casa e deve ser intimado para prestar esclarecimentos.  
 
Além da dupla, conforme noticiado pelo Olhar Direto, um professor da língua inglesa, de 44 anos, foi preso em flagrante em Barra do Garças (a 516 quilômetros de Cuiabá), por armazenar e transmitir imagens de conteúdo pornográfico infantil.
 
Em sua casa, os policiais encontraram um notebook conectado à internet e na tela havia vários ícones relacionados a pornografia infantil. Peritos da Politec, que acompanharam as buscas, fizeram análise do conteúdo e constataram que além de receber e baixar, os suspeitos compartilhavam imagens pornográficas de crianças e adolescentes a outros usuários na rede. O mandado foi cumprido pela equipe da Polícia Civil (Garra e 1ª Delegacia de Polícia).
 
Em Alto Garças, no local de busca não foi detectado conteúdo pornográfico, mas os policiais apreenderam três computadores que serão enviados para perícia. Não houve prisão. Na cidade de Várzea Grande também não ocorreu prisão, porém, um aparelho celular foi apreendido e será encaminhado à perícia.
 
A operação deflagrada nesta manhã em 24 estados da federação e mais o Distrito Federal, cumpriu nove ordens de busca e apreensão nas cidades mato-grossenses de Cuiabá, Várzea Grande, Alto Garças e Barra do Garças. Os mandados tiveram acompanhamento da Politec.  
 
Os alvos foram identificados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública e repassados à Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate aos Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), que representou judicialmente pelos mandados, com base em elementos coletados em ambientes virtuais referentes à pornografia infantil.
 
Os trabalhos são realizados em conjunto pela Gecat, Delegacia Especializada de Defesa da Criança e Adolescente de Cuiabá (Deddica), Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande, além de unidades dos municípios do interior que tiveram ordens judiciais para o cumprimento.
 
O delegado da Gecat, Eduardo Botelho de Paula, disse que a Secretaria Nacional de Justiça (Senasp) encaminhou informações de endereços de IP (Protocolo de Internet) de pessoas que estariam fazendo download de pornografia infantil. “Com base nisso pegamos os dados cadastrais e representamos pelas buscas e apreensão em cada um desses domicílios que representam os endereços de ip”, explicou o delegado.
 
O delegado alertou para o compartilhamento de internet, uma vez que a proprietária do provedor é que tem o endereço classificado nas apurações. “Em alguns casos, as pessoas alegam compartilhar a internet com vizinho. Isso é perigoso, porque o que aparece o endereço da pessoa que é proprietária da internet do provedor. As pessoas devem que ficar atentas a isso”, alertou.
 
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