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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Pré-candidata ao Senado, professora Maria Lúcia prioriza revogar PEC que trava investimentos em educação

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Pré-candidata ao Senado, professora Maria Lúcia prioriza revogar PEC que trava investimentos em educação
O perfil combativo tende a continuar como marca da professora Maria Lúcia Cavali Neder, pré-candidata ao Senado da República pelo PCdoB, caso conquiste nas urnas, em outubro, uma das vagas de Mato Grosso. Ele classifica como “absurda e contrária aos interesses nacionais”, a Emenda Constitucional 95, que limita por 20 anos os gastos públicos, inclusive em saúde e educação.

 
E, se chegar ao Senado, ela vai agir com rapidez. “Não podemos aceitar que continue... a PEC 95 congela os gastos em educação e saúde por 20 anos, quando o Brasil ainda que quantitativamente não chegou naquilo que o Plano Nacional de Educação previa há 10 anos. Ainda temos que ampliar, principalmente na educação infantil”, afirmou a pré-candidata do PCdoB.

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Maria Lúcia Neder observou que o governo federal não deve se omitir e tem muito para investir no ensino. “A educação é o alicerce primeiro de qualquer processo de desenvolvimento de uma nação. A PEC 95 precisa ser revisada. Não pode continuar!”, protestou ela, em visita à Redação do Olhar Direto.
 
Embora sua filiação ao Partido Comunista do Brasil seja recente, Maria Lúcia Cavali Neder possui um histórico de participação política, principalmente na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ela ingressou na instituição em 1973 e foi reitora de 2008 até 2016, tendo assumido com 77 cursos e entregue com 106.
 
“Em termos da minha carreira, eu tive oportunidade de ser reitora de 2008 até 2016. Fiquei muito feliz e saí muito realizada, porque nós nos propusemos e conseguimos cumprir os dois cadernos verdes [planos de governo da Reitoria], que me motiva para ser candidata ao Senado”, sintetizou a professora, que é doutora em educação, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), uma das mais conceituadas da América Latina.
 
Mesmo na batalha por uma cadeira no Senado, Maria Lúcia Neder reconhece que é cristã nova, na política. “Nunca entrei na política partidária. Mas toda a minha ação foi política, o tempo inteiro. Trabalhei na interiorização da UFMT, desde o primeiro curso, em   Cáceres. Em 1977, na divisão de Mato Grosso, eu tive a sorte de ser autora do projeto de interiorização da UFMT, cumprindo ordem do reitor Gabriel Novis Neves e do professor Benedito Pedro Dorileo”, sintetizou ela.
 
A pré-candidata comunista possui na ponta da língua alguns números sobre a educação brasileira e crê ter condições de contribuir para melhorar. “Houve avanço considerável. Hoje temos 57 milhões de estudantes no sistema de ensino brasileiro, tanto público quanto privado. São  quase 28 milhões na educação fundamental, oito milhões no ensino médio, oito milhões no ensino superior, 1,8 milhão em educação tecnológica e profissionalizante; 1,5 na educação infantil. Mas nós temos problemas sérios. Problemas quantitativos e qualitativos”, complementou professora Maria Lúcia.
 
Sua equipe de marketing confia que, no bojo da disputa de 2018, o eleitor de Mato Grosso deseja “o novo”, para votar. Contudo, existe forte confiança também de que seja o ‘segundo voto’ da maioria dos eleitores, na hora de escolher o senador da República, já que estão em disputa duas vagas.
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