O ex-prefeito de Sorriso, Dilceu Rossato, confirmou na manhã desta sexta-feira (08), em entrevista ao Olhar Direto, que desistiu da sua pré-candidatura ao Governo de Mato Grosso. A principal razão, segundo ele, foi a presença de Victório Galli no partido e a aproximação dele com o atual chefe do Executivo, Pedro Taques (PSDB). Rossato ainda comentou que irá esperar a definição de candidaturas para definir o seu apoio no pleito deste ano.

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Dilceu explicou em rápida entrevista à reportagem que "o problema que nós temos é o presidente do partido, Victório Galli. Tratamos o assunto, combinamos algo e depois ele fez totalmente diferente. Nós tinhamos Pedro Taques como nosso opositor, foi combinado que não falaríamos com ele e na outra semana o Galli faz reunião com o Taques".

"Não tem motivo para eu ficar. Estou fora mesmo e de vez. Na época que decidi me candidatar, o Galli não fazia parte. Depois, destituiu o [Wilson] 'Kero Kero' da presidência, tomou o partido e o está usando para se reeleger. Não tem preocupação com os demais", acrescentou o ex-prefeito.

Questionado sobre quem deverá apoiar para o governo, Rossato preferiu pregar cautela: "Vamos ver quem serão os candidatos para depois decidir. Ainda é necessária uma definição. Para o Senado, continuo apoiando Selma Arruda e José Medeiros".

Bastidores

Na última terça-feira (05), o Olhar Direto divulgou que a decisão dos ex-prefeitos Dilceu Rossato (PSL), de Sorriso; Mauro Mendes (DEM), de Cuiabá; e Otaviano Pivetta (PDT), de Lucas do Rio Verde ocuparem o mesmo palanque, no pleito deste ano, está praticamente sacramentada. Depende do resultado da pesquisa de opinião pública sobre tendência do eleitorado, a ser realizada na próxima semana; e, também, do aval do ex-senador Jayme Campos (DEM), principal líder do grupo.

Existe uma forte tendencia de que Rossato e Piveta fechem apoio a Mauro Mendes como governador. 

Em 2016, Pivetta e Rossato foram os candidatos a prefeito mais ricos de Mato Grosso, mas, embora favoritos no início da corrida sucessória, ambos perderam a reeleição em seus municípios. Mesmo sem vitória nas urnas, Pivetta e Rossato saíram de suas gestões com ótima avaliação dos eleitores, em dezembro de 2016.

Atualizada às 08h35.