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“Não quero ficar com restos a pagar de campanha”, alerta Mauro Mendes sobre pré-candidatura

12 Jun 2018 - 11:00

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco e Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/ OD

“Não quero ficar com restos a pagar de campanha”, alerta Mauro Mendes sobre pré-candidatura
Escaldado por três disputas majoritárias em que custeou a maior parte do próprio bolso, o ex-prefeito Mauro Mendes (DEM) revelou a resistência em assumir a pré-candidatura ao governo de Mato Grosso se deve a dúvidas sobre o financiamento. Ele observou que a situação é agravada pelas limitações impostas aos candidatos, partidos e coligações pela nova lei eleitoral, com redução drástica nos valores médios praticados nas últimas décadas.


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“Temos que ter uma viabilidade econômica, porque toda campanha tem um custo e necessita de um orçamento. Se tem um custo, há necessidade de se responder: de onde virão esses recursos?”, questionou ele, após se reunir com o presidente da Executiva do DEM, deputado federal Fábio Garcia; ex-senadores Jayme Campos e Júlio Campos; e deputados estaduais Eduardo Botelho, Dilmar Dal’Bosco e Professor Adriano Silva.
 
Mendes é conhecedor do tema, pois disputou o governo de Mato Grosso em 2010 e duas vezes a Prefeitura de Cuiabá – 2008 e 2012. “Quem vai se responsabilizar com o quê [no custeio]? Quem vai ajudar com o quê? Tudo isso faz parte dentro deste momento, porque não dá mais para entrar numa eleição, para sair assumindo um monte de compromissos e ficar com resto de campanha a pagar”, argumentou Mendes.
 
“Temos que compreender o momento e nos precaver para evitarmos incorrer nos mesmos erros que tantos já incorreram na história política de Mato Grosso e do Brasil”, ponderou o ex-prefeito da Capital, numa comparação indireta com o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e o atual governador Pedro Taques (PSDB), que supostamente saíram endividados, após vencerem o pleito.
 
Mauro Mendes observou que as notícias que recebe sobre o quadro administrativo-financeiro do governo de Mato Grosso são bastante graves. Principalmente sobre o enário de dificuldades que o Estado vivencia hoje

“Todas as notícias que nós temos são preocupantes. Não são poucas as notícias que temos de obras que estão paralisadas ou de fornecedores que estão sem receber. Há atrasos em repasses para os poderes e atrasos nos salários. Isso mostra uma crise em Mato Grosso, que retratada uma dura realidade construída há muitos anos”, avaliou ele, numa alfinetada ao atual governador.
 
Mauro Mendes tratou de não apontar o dedo individualmente para nenhum governante. “Não podemos atribuir isso somente à gestão do ex-governador Silval Barbosa. Tampouco à atual. Se nós queremos equacionar a gestão [equilíbrio fiscal] e isso é preciso, porque senão vai piorar a cada ano ou a cada mês, nós temos compreender isso profundamente”, complementou Mendes.
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