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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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SEM MEDO DE RIVAL

“Pra ser candidato, não pode ficar com medinho”, provoca Pedro Taques em desafio a Mendes

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

“Pra ser candidato, não pode ficar com medinho”, provoca Pedro Taques em desafio a Mendes
A indefinição sustentada por meses pelo ex-prefeito Mauro Mendes (DEM) sobre disputar ou não o governo de Mato Grosso, em 2018, recebeu críticas do governador José Pedro Taques (PSDB),  por postergar em assumir a pré-candidatura ao Palácio Paiaguás. O atual chefe do Poder Executivo enfatizou a necessidade de, na atual conjuntura, o homem ser corajoso para colocar o nome à disposição do eleitorado."Pra ser candidato, não pode ficar com medinho", provocou.

 
“Para disputar eleição tem que ter coragem! Tem que ter atitude! Isso faz parte do jogo democrático”, observou ele, nesta quinta-feira, durante entrevista à Rádio Mega FM.

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Taques insinuou que está sendo traído por Mendes e que está não é a primeira vez que o ex-aliado tem essa conduta. “Na eleição de 2014 ele pediu voto para o Wellington em Cuiabá, em Várzea Grande e no Estado, traindo o Jayme [Campos], por isso o Jayme não foi candidato. Silval [Barbosa] foi coordenador da campanha dele em 2008, em 2010 ele enfrentou Silval; em 2012 Emanuel Pinheiro foi coordenador da campanha dele e hoje ele é brigado com Emanuel. Eu desejo que tenhamos candidato, agora, para ser candidato, não pode ficar com medinho”, disparou.  

"Milionário falido"

Pedro Taques também entrou na vida empresarial do democrata para criticar o ex-aliado, lembrando que as empresas de Mauro Mendes entraram em recuperação judicial. "Recentemente uma pessoa me perguntou, como pode um empresário estar em recuperação judicial e a pessoa física milionária? Como pode? Nós temos que fazer essa reflexão!", provocou. 

“Eu sou o cidadão que mais apanho, ai eu sou incompetente, sou fracassado, como disse o ex-prefeito de Cuiabá, que tem que mudar o técnico; veja, a empresa do ex-prefeito de Cuiabá está quebrada, portanto o técnico foi afastado pelo juiz, né? Ele é incompetente ou foi a crise?", completou. 

Em nova alfinetada dirigida ao provável concorrente, Pedro Taques insinua conhecer mais os rincões do Estado que o seu ex-aliado. Ele argumentou que pode ter alguém que conheça Mato Grosso tão bem quanto ele, todavia, ninguém conhece mais do que ele, principalmente por causa das ‘entregas’ do seu governo.



“Nós atendemos 139 municípios com agricultura familiar e entregamos 500 resfriadores de leite, para o cidadão que mais precisa. No [governo] passado, entregaram 200 resfriadores a R$ 22 mil, cada. Eu entreguei 500, a R$ 11 mil por unidade”, justificou ele.
 
“Nós fizemos muito! Porém, queria ter construído mais escolas. Desejava ter resolvido 100% dos problemas da saúde de Mato Grosso. Mas ainda existe tempo”, sintetizou o atual chefe do Poder Executivo.
 
Taques e Mendes deram início ao ‘Movimento Mato Grosso Muito Mais’ em 2009, que se tornou coligação em 2010. Mauro foi candidato a governador, tendo Otaviano Pivetta (PDT) de vice, e chegou a menos de 1% de arrastar a disputa para o segundo turno, enquanto Taques se elegeu para o Senado.
 
Depois, em 2012, Taques apoiou Mendes na campanha vitoriosa para a Prefeitura de Cuiabá, no segundo turno. E o então prefeito ‘devolveu’ o apoio para o atual governador, em 2014.
 
Para o Senado
 
Pedro Taques reiterou que confia no potencial do deputado federal Nilson Leitão (PSDB) para a disputa do Senado da República e confirmou ter iniciado conversações com a juíza aposentada Selma Rosane Arruda, mas negou que tenha feito qualquer convite.
 
“Nilson Leitão é pré-candidato ao Senado e eu apoio. Ele foi vereador, deputado estadual, prefeito de Sinop, hoje é deputado federal e líder do PSDB na Câmara dos Deputados. Tem todo o cabedal para ser senador. Eu o apoio independente de pesquisa eleitoral”, definiu Taques.

Sobre Selma, revela apenas ter incentivado que faça suas propostas para avaliação dos eleitores. “Desejo expressar o meu respeito à doutora Selma Arruda. Tive uma conversa política com ela há uns 20 dias, mas não fiz o convite para estar do meu lado. Respeito-a e penso que tenha de fazer suas propostas para o Senado”, sugeriu Taques. (Colaborou Patrícia Neves).
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