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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Operação PF

Mesmo afastado, ex-prefeito preso pela PF fingia estar em cargo público

Foto: Reprodução

Mesmo afastado, ex-prefeito preso pela PF fingia estar em cargo público
Mesmo cassado e afastado do cargo, o ex-prefeito de Torixoréu, Odoni Mesquita Coelho, continuava realizando funções típicas de administração do município de Torixoréu, sendo, inclusive flagrado participando de uma reunião dos municípios do Vale do Araguaia para receber recursos para a saúde, na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), em Cuiabá. Ele, que foi preso na manhã desta quinta-feira (21), na ‘Operação Pedra Preta’ é marido da atual prefeita, Inês Coelho (PP), no município.

 
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A operação deflagrada na manhã de hoje, tem como objetivo cumprir um mandado de prisão e quatro de busca e apreensão na cidade. Ao todo, 15 agentes cumpriram as ordens judiciarias expedidas pela Justiça Federal de Barra do Garças. As investigações começaram em 2015, para apurar os crimes de peculato, omissão na prestação de contas de recursos federais, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
 
As provas obtidas apontam que o ex-prefeito fraudou licitação e desviou recursos de convênio da administração municipal, pagando a uma empresa contratada cerca de R$ 600 mil sem que qualquer obra tivesse sido realizada até fevereiro de 2015.
 
Durante sua gestão como prefeito, entre os anos de 2013 a 2016, o ex-prefeito foi afastado do cargo após ser condenado em ação de improbidade administrativa, sendo cassado posteriormente pela Câmara municipal. Posteriormente, já como secretário de Administração da atual gestão, da qual atual esposa, ele também foi afastado do cargo, sendo advertido judicialmente de que o descumprimento da ordem de afastamento poderia ensejar a decretação de sua prisão preventiva.
 
Conforme a denúncia, mesmo após a cassação e afastamento, ele continuou realizando funções típicas de administração do município, tanto é que foi flagrado participando de uma reunião dos municípios do Vale do Araguaia para receber recursos para a saúde, na sede da AMM, em Cuiabá, utilizando veículo oficial e representando a administração municipal.

Operação Pedra Preta
 
O nome da operação remete à origem do nome do município de Torixoréu, onde os fatos criminosos foram consumados. Do idioma indígena bororo, a tradução da palavra “torixoréu” significa pedra preta.
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